Como disse antes, éramos uma família humilde. A minha mãe mantinha, por trás da casa antiga que hoje está inabitável e a cair aos pedaços, um galinheiro cujo telhado ficava ao nível da porta das traseiras, por onde se entrava para a cozinha (este detalhe é importante para conseguirem imaginar o que vem a seguir). Alimentava as galinhas diariamente, pois eram uma das nossas fontes de comida. E matava-as e depenava-as, com as próprias mãozinhas. Eu nunca fui capaz disso.
Quando calhava o meu pai chegar tarde e a más horas, depois de um dia de trabalho dele e dela, depois de alguma comezaina relaxante de final de dia para ele e sem que ele tivesse avisado que tal iria acontecer, o que fazia ela, sob um estado de irritação tal? Pois, não estão a ver, pois não? Ela pegava no prato do jantar dele, que tinha estado na mesa durante algum tempo até concluirmos que efectivamente ele já não vinha jantar a casa, e atirava-o, irada, para o telhado do galinheiro. Prato, comida e o que mais houvesse que fosse destinado ao meu pai. Aconteceu duas ou três vezes. E foi uma das razões por que a Clélia (nome estranho, não era?), a inquilina dos anexos da nossa casa arrendada, senhora de idade avançada sobre quem recaíam suspeitas de actos de loucura e bruxaria, dizia que aquela casa estava assombrada e de vez em quando aconteciam coisas estranhas.
Quando calhava o meu pai chegar tarde e a más horas, depois de um dia de trabalho dele e dela, depois de alguma comezaina relaxante de final de dia para ele e sem que ele tivesse avisado que tal iria acontecer, o que fazia ela, sob um estado de irritação tal? Pois, não estão a ver, pois não? Ela pegava no prato do jantar dele, que tinha estado na mesa durante algum tempo até concluirmos que efectivamente ele já não vinha jantar a casa, e atirava-o, irada, para o telhado do galinheiro. Prato, comida e o que mais houvesse que fosse destinado ao meu pai. Aconteceu duas ou três vezes. E foi uma das razões por que a Clélia (nome estranho, não era?), a inquilina dos anexos da nossa casa arrendada, senhora de idade avançada sobre quem recaíam suspeitas de actos de loucura e bruxaria, dizia que aquela casa estava assombrada e de vez em quando aconteciam coisas estranhas.
https://www.youtube.com/watch?x-yt-ts=1421828030&v=pSlXdZjKLUw&x-yt-cl=84411374
ResponderEliminarAnónimo copião, é o que é!
EliminarCopiona!
EliminarEstava só a tentar aclamar os seus intentos para evitar uma overdose de histórias familiares... tal como o puto diz, só gosto/gostamos às vezes...
Anónimo, as minhas overdoses são controladas por mim, não por vocês :) E que eu saiba, 2 histórias ainda não são overdose. Mas está à vontade para cá voltar mais tarde, bastante mais tarde, caso não goste das minhas histórias. É que não tem que gostar, táb bem? Eu não me importo que não goste, tá bem?
EliminarEu não digo...Sempre a escorraçar-me...
EliminarLida mal com a adversidade.
Relaxe..."tá bem"?
;)
Lido, pois. Quem é que gosta de adversidades, diga-me? Mas não lhe barrei o caminho, pois não? Nem para ir nem para voltar, tá bem? Sinta-se à vontade para fazer o que quiser. :)
Eliminar"Tá bem".
Eliminar:)
PS: Esse seu mau feitio não será um qualquer recalcamento por a sua Mãe a prender de castigo no galinheiro quando se portava mal? Ainda vamos ter uma terceira história, estou em crer...
Ahh, essa história não a contarei, porque nunca aconteceu. É capaz de haver mais histórias lá para a frente. Se quiser avis-o para não vir cá nesse dia, tá bem? :)
EliminarMas sabe quem é que ia para o galinheiro, nessa altura? Os rapazes, para que a barba lhes crescesse mais depressa e se tornassem Homens. Não passou por isso, não?
Como assim se já lhe disse que sou "copiona" e não "copião" uns comentários mais acima?
EliminarSou uma delicada de delelicada, macia e alva tez, cabelos angélicos e ebúrneos ombros...
Registo com agrado a resposta ao meu último comentário. Pensei que ía repetir o expediente habitual de, de repente me deixar sem resposta, numa atitude de uma frieza e sadismo só igualável pelo "coito interrompido" nas proximidades do "Santo Graal"...
;)
Ahhh! Lá em cima pensei que estivesse a chamar-ME copiona, e não a si própria.
EliminarMas diga lá, antigamente havia mulheres com barba, não havia? Procure no google fotografias da "Gabriela, restaurante" e veja um belo exemplo do que acabei de lhe contar. Foto, que aliás, está partilhada algures neste tasco, num post remoto...
Acha que se eu fosse Gajo estava aqui a perder tempo com estas conversas? Estava na tasca da esquina numa "comezaina relaxante de final de dia" com os amigos...
EliminarClaro está que me arriscava a ter a palamenta e respetiva refeição no capoeiro...
Sou comatí. Gaija e professora.
Porque é que não acredito nisso? :)
EliminarPorque avalia os outros pelos seus princípios?
Eliminar;)
Donde é que isso surge? Simplesmente li "escorraçado" escrito por si já hoje. Se isto não é indicação de género, não sei o que será :)
EliminarUps?!?!?!?!?!?
EliminarO Paulo Gonzo teria mais facilidade em fugir-lhe...
:)
Ok! Eu confesso:
Eliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=guKKlrNyz0w
;) Sinta-se respeitosa e fraternamente abraçada. Simpatizo consigo.
Haja quem.
EliminarObrigada, tá bem? :)