De morto e chato nada teve.
O meu dilema sobre o calçado resolveu-se a contento de ambas as partes: ontem andei de sandálias azuis, hoje andei de botas pretas. E tive calor nos pés.
Em termos gastronómicos, foi bastante rico em variedade e calorias. Venham escadas para ajudar a abater as malvadas. Então o jantar de sexta rebentou com tudo: aquelas favas e a chanfana estavam divinais.
A ida ao Ikea ficou em águas de bacalhau, para mim: eu não fui, algo de que não me arrependi, especialmente após o MQT me ter dito que ainda bem que não tinha ido, pois teria bufado durante todos os segundos que lá tivesse estado. Não é bonito de se ver, não.
A leitura d'Os Maias continua de vento em popa e eu a apreciar aquele ambiente de fim-de-século, sempre e ainda tão actual, a nível social, familiar e religioso. O dia de hoje, com a visita ao cemitério e as esperadas caras que só se vêem anualmente, e com quem converso circunstancialmente, é prova de que a obra queirosiana podia perfeitamente passar-se hoje em dia.
Confirmou-se que teremos um casamento na família, em Abril, para o qual terei que me preparar devidamente e com antecedência. A coisa promete.
A temporada 7 do Castle está a entusiasmar-me a querer saber mais. Aquilo devia passar diariamente, não semanalmente.
Podia fazer uma análise sociológica da terra de origem, mas pouca coisa mudou - pareceu-me - no que diz respeito a hierarquias e relacionamentos de aldeia. Mudou o padre, que agora anda na faixa etária dos 20 e muitos, mas a conversa não.
é um mistério; uma terra com tanto alcatrão, eólicas, subsídios europeus, "aifónes"; "aipedes" "ai tudo" e mais alguma coisa por metro quadrado, ainda é passível de ser incluída numa obra literária que já leva mais de cem anos. isto, só por si, merecia outro volume, "maias 2" escrito pela mesma pena, claro,e agora também podia incluir o axn, e a série castle, da qual também sou fã.
ResponderEliminardesabafos, estou convicta que daqui a 100 anos aparecerá obra semelhante sobre finaos do séc. XX / início do seguinte. Pena não estar cá para a ler...
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