Sim, de amigo, porque não fui eu, a amiga, que escrevi o que se segue. O seu autor anda muito preguiçoso e já não actualiza o seu blogue há bué. Um dos seus sonhos é conduzir uma viatura da marca (mas não o modelo) que em baixo se refere implicitamente. Como o nosso governo não lhe permite tal, por razões mais que óbvias neste momento, partilho com os meus leitores o presente que me deixou na inbox. Confesso que não sei quem é a dita cuja macaca, mas hei-de informar-me o mais brevemente possível.
São, na sua maioria, jovens de ambos os sexos, com óculos escuros da moda e cabelos esculpidos na última moda dos jogadores de futebol e suas companheiras. Conduzem de forma agressiva, travam e aceleram como nos jogos das consolas e usam o volante com o mesmo vigor aplicado no joystick. Mas a culpa não é deles, não pode ser. É, certamente, a vontade própria do Carro Xico Esperto, invejoso das habilidades do velho Carocha nº 53 ou do mais vistoso e falante Kit.
Vejo-os passar por mim desenfreados, depois estacionados na perpendicular dos passeios, arrogantemente alheados da dificuldade em manobrar dos outros, uma vez que, embora pequeno, o comprimento do Carro Xico Esperto é superior à largura de qualquer familiar de classe superior.
O condutor, designando quem faz movimentar o engenho, não tem a noção de que é possuído pela máquina no momento em que fecha a porta. Felizmente há alguns, muito poucos, que são dotados de uma inteligência superior e conseguem, imagino que a muito custo, domar a infernal besta. Por isso, tem cuidado! Se pensas entrar num Carro Xico Esperto, certifica-te antecipadamente que tens um Q.I. superior ao da chimpanzé Washoe.
Olha lá, qualquer semelhança entre esta amostra de veículo e em qualquer automóvel da estrela perdeu-se há muito tempo nos confins da terra dos relógios suíços.
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