segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Que mais lhe irá acontecer?

De 13 de Setembro até 4 de Dezembro, hoje, vejamos...

- Dois pares de óculos com a armação partida;
- Nariz fracturado;
- Pulso fracturado;
- Pé com entorse;
- O dedo anelar direito partido e o mindinho direito inchado, consequentemente com mão imobilizada.

Tudo a jogar à bola (futebol) em horário pós e / ou entre aulas.
Mais vale dedicar-se duma vez por todas a jogos de computador. Arre!

domingo, 26 de novembro de 2017

"O mundo vai acabar hoje"

Esta foi a reacção verbal do jovem descendente quando me viu a chegar casa com um telemóvel novo, bem diferente do anterior. Mal sabe ele que a mãe já andava na net muito antes de ele nascer...enfim, putos, têm a mania que sabem tudo!

(E sim, dei-me por vencida pelo lado negro! Contudo, à primeira avaria, volto ao Nokia de teclas!)

Um aparte: Celorico de Basto é uma terra linda! Mas fria como tudo!

sábado, 25 de novembro de 2017

Coisas do adolescente

Quem é que, no seu perfeito juízo, faz uma aposta com um professor que já não é seu, em que chegará ao Natal a vestir diariamente calções e a sair de casa, de manhã, para a escola, nestes preparos? Só pode ser um adolescente que não tem pais em casa e que olhem adequadamente para a sua indumentária matinal, certo? Pois...

É que não há frio ou chuva nem ninguém que o dissuada...

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Dúvida maternal de quem não percebe nada daquilo

É impressão minha, mãe de aluno de 10ºano a ter Matemática A, ou aquilo, a dada altura, é só letras e sinais gráficos?

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Lua gorda

É nestas noites de lua gorda, hipnotizante e bem ao alcance da minha mão, que penso que o mundo até é bonito. Depois regresso à realidade.

sábado, 28 de outubro de 2017

Das minhas necessidades

Ando a precisar de um bom livro, daqueles que me alheiem da minha realidade, daqueles que me dão uma vontade voraz de os começar e terminar sem paragens, daqueles que quando chegam ao fim me fazem perguntar "E agora? Não há mais? Quero mais!", daqueles que me dão vontade de ser baldas.

Caixa de sugestões aberta p'ra este efeito, se faz favor.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Nem sei que diga ou pense

Depois do que se passou ontem e ainda se passa hoje, e depois do que se passou nos últimos quatro meses, e nas últimas décadas, ninguém me consegue convencer que não há crime organizado por trás de fenómenos meteorológicos extremos coincidentes com fogos a horas estranhas em locais inusitados onde profissionais já tinham estado antes.

sábado, 14 de outubro de 2017

Até com o meu próprio reflexo me assusto, quanto mais com o IT

A situação mais ridícula do dia:

Ia eu a passar num corredor não iluminado, com intenção de virar à direita para ir à casa de banho duma das suítes. Mal me torço para a direita, vejo uma sombra, alguém, vá... a vir na minha direção. Estava tudo escuro, não se esqueçam, ok? Dou um guincho assustador e passados 2 segundos desato a rir e a chorar ao mesmo tempo. Mas a rir desalmadamente, de mim própria, com as lágrimas a jorrarem, como já não fazia há imenso tempo. Afinal o que tinha acontecido? A porta por onde deveria passar, que se situa em frente a uma janela que tinha os estores corridos, refletiu a minha silhueta, o tal "alguém" que vinha na minha direção naquela escuridão. Só quando coloquei a mão à frente é que senti que a porta estava fechada e espelhou-me, devido à claridade nocturna do exterior por trás de mim. Logo a seguir oiço o adolescente a perguntar o que tinha acontecido e a rir-se na minha cara sem saber porquê. Realmente, o riso é contagiante...

E esta é uma das razões porque não vou ver o filme mencionado.

sábado, 7 de outubro de 2017

Custou começar, mas à 4ª tentativa consegui levar a empreitada até ao fim

Há um grande sentimento de incompreensão e cegueira em mim quando não reconheço, não consigo reconhecer, em artistas afamados, inclusivé após a morte destes, a beleza que tanto perseguiram durante o seu processo de sobrevivência. Digo isto após ler sobre Charles Strickland, personagem hedionda, odiosa, egoísta, insensível...e qualquer outra característica negativa que não gostem de ver noutras pessoas.
Depois fui googlar sobre Gauguin, em cujo primitivismo colorido o autor se baseou. 
Gostei? Não sei se gosto do resultado final do que vi, mas sei que gosto do emaranhado de cores e da ausência de preconceito daquela ilha selvagem, supostamente paradisíaca, onde alguém vai para acabar cego e morrer em paz.  

(Agradeço a insistência de quem, não me conhecendo pessoalmente, me confiou um dos seus livros preferidos. E o resto há-de ir escrito à mão aquando da devolução, pelo meio tradicional, do dito cujo.)

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

E a vida continua

Continuo sem provar sushi condignamente, a continuar a pensar que não gosto daquela bodega e que não há ninguém ou local que me demova deste meu não-gosto. 

domingo, 1 de outubro de 2017

Monty Python revisited

Vivemos tempos turbulentos, imprevisíveis, medonhos, violentos e algo assustadores. Não há previsões a longo prazo, situações "para a vida", constância diária que nos sossegue. As notícias são, na generalidade, feias e no entanto, a vida continua a surpreender-nos pela positiva. Ou então é dos meus olhos.


(Continuo a tomar dois cafés sem açúcar, por dia, e admito já que não sinto a falta do docinho.)

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

ARGGGGGGGGGGGGGGGHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!! GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!!!

E é tudo!

domingo, 24 de setembro de 2017

Domingo de manhã

Há uma calma nestas manhãs dominicais bracarenses que ainda não consegui transferir para a minha mente, a tal que controla as minhas emoções, que andam ao rubro e por tudo e por nada faço um cavalo de batalha e revolto-me e sinto-me injustiçada e penso amiúde no que quero fazer daqui a uns meses, largos, já em 2018. E depois olho para este céu azul e o verde que vejo desta janela do escritório e penso que daqui a menos de um ano olharei para trás e verei o quão exagerada fui (estou a ser). Ou não, sei lá!

Entretanto, na terreola, lançam-se foguetes, vendem-se rifas, ouve-se a fanfarra, participa-se na procissão e degustam-se almoços constituídos por três pratos e sobremesas várias, dispostas nas melhores e mais limpas e incólumes toalhas brancas que mais daqui a pouco já não o serão. Haja vinho!

domingo, 17 de setembro de 2017

Sabem o que mais gosto na Lisbeth?

A sua frontalidade verbal e o seu sentido de justiça. Não me canso de a ler e de lhe apreciar a resistência mental perante as pedras no seu caminho. Por muito invulgar e violenta que seja, é impossível não ficar do lado dela.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Desta vez concordo

...com as vozes que dizem que proibir jogos de futebol por decreto em dia de eleições é absurdo e anti-democrático, pois é dar ainda mais valor e tempo a uma actividade desportiva que já é sobrevalorizada em todos os aspectos, ao mesmo tempo que os elevados níveis de abstenção no país continuarão por resolver. Se @s eleitor@s quiserem votar, não será um evento desta natureza ou outra que impede tal acto cívico: vão e votam dentro das 11 horas permitidas para tal. Quem não quer cruzar um nome ou dois num papel, nem sequer aparece. Situação que a mim me parece bastante óbvia. 

sábado, 9 de setembro de 2017

A Festa na terreola

Isto de pertencer à Comissão de Festas tem muito que se lhe diga. Não só trabalha o próprio, há longos meses, em equipa dinâmica, como a própria cara-metade carimba e enrola rifas. Eu já não fazia tal coisa há 30 anos, quando eu própria fiz parte da mesma Comissão.
Vai ser um arraial à maneira, de arromba mesmo!

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Sabiam que... (adendado, duas vezes)

... a série The Big Bang Theory já vai no episódio nr. 804? Ou melhor, foi esse o que vi ontem à noite. Irra, que é pior que Dallas há umas décadas, ainda a preto e branco.

ADENDA: Afinal meti o pé na argola, fiz figura de ursa, errei redondamente por cento e setenta e três (173) episódios e admito desde já, aqui e em público, que não sei ler números. O que pensei ser o episódio número 804 é afinal o 4º episódio da 8ª temporada. E afinal ainda só sairam 231 episódios e dez temporadas, sendo que a 11ª começa a 25 de setembro próximo. 

E se eu tiver que escrever mais números, dou um tiro nos passarinhos ali da árvore mais próxima!
(Por alguma razão, não segui Contabilidade e/ou Gestão, como os meus pais desejavam!)

ADENDA 2: Ali na adenda anterior onde se lê cento e setenta e três (173) episódios, deve ler-se "só" quinhentos e setenta e três (573).
Agora vou ali dar mais tiros ao lado e já volto!

Actualização laboral

Fui conhecer a casa nova na sexta-feira passada. 
Tal como eu me lembrava de muitas caras, o director lembrava-se da minha. Nunca se sabe se este reconhecimento é bom ou mau sinal. O que eu sei é que achei a casa enormérrima, nada a ver com a que conheci há 12/13 anos. E algumas pessoas também estavam grandes, maiores, especialmente para os lados. Bolas!

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Uma autêntica colónia de férias

Hoje, fiz serviço de taxista até uma das zonas balneares aqui do Minho, para transportar três clientes para casa de um amigo comum. O outro carro levava mais três clientes e quando lá chegámos, encontrámo-nos com mais três deles. Ou seja, nove jovens (oito machos e uma fêmea) que devem estar, neste preciso momento, a levar na cara e no corpo com bolas de tinta uns dos outros, algures na mata. Ao final do dia haverá piscina para os que ficam a pernoitar na tal casa. 
Quando os vi a entrar, acompanhados do pai do anfitrião, pensei cá com os meus botões: "Parece mesmo uma colónia de férias! Bendita paciência que aquele pai tem que ter!"
Uma coisa é certa e já cheguei a esta conclusão mil vezes à medida que aprendo diariamente a ser mãe de um adolescente: nestes contextos de convívio deles, é mais fácil aturar um grupo do que só um ou dois deles.


terça-feira, 29 de agosto de 2017

A buganvília do vizinho e o fumo da "nossa" chaminé

A churrasqueira da casa onde pernoitámos 16 ou 17 noites deitava fumo para o ar que, dependendo da direcção do vento, mandava fumo para a varanda e uma das janelas do vizinho.
A buganvília desse mesmo vizinho, dependendo da direcção do vento, enviava as suas imensas pétalas para o nosso pátio e espaço exterior onde convivíamos noite-sim noite-sim a jogar à sueca enquanto emborcávamos uns copitos. No dia seguinte alguém do grupo lá limpava as pétalas.
Quem é que tinha razão nas queixas? 
Digam de vossa justiça.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Sensualidade e erotismo

As mesmas maminhas em topless que vi durante anos e anos, na praia familiar do costume, continuam na mesma. Com a diferença de serem únicas e as únicas, este ano. Eu é que não fui a única a recordar-me delas, depois de cinco anos de ausência.

As bolas do homem do chapéu cónico

Enquanto o quarteto do nosso grupo preferiu as bolas da Felismina, nós não desgrudámos das bolas do mencionado vendedor de praia: fofas, com creme aveludado e ainda quente, a escorrer pelos lábios e queixo abaixo, caso não tivéssemos cuidado com a etiqueta na praia.
Das dezasseis que eu poderia ter ingerido, tendo em conta os dezasseis dias lá passados, fiquei-me pelas treze. Não se notam em lado nenhum, para grande espanto meu quando ontem de manhã enfrentei a balança. Menos mal!

sábado, 26 de agosto de 2017

Um verdadeiro zoo naquela Altura

Camaleões, cães, pinguins, flamingos, crocodilos, alforrecas, ovelhas, formigas, osgas e até papagaios que assobiavam piropos à nossa passagem. Não faltou diversidade, não...

E não é que o galo não se quer ver livre de mim?

Ora bolas!
Não sendo mau, estava bem melhor onde estava. Assim, vou ver caras que já não via há 12 anos, numa casa de cara lavada.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Porquê nr. 15

Porque é que, no mês em que faço 45 anos, continuo a sentir-me como se tivesse menos 20 anos em cima e continua a apetecer-me fazer certas coisas sem pensar em demasia nas suas consequências?

domingo, 13 de agosto de 2017

Porquê nr. 14

Porque é que os cruzeiros são uma forma de férias e viagens que, aparentando serem divertidos e terem muita coisa à disposição (num espaço fechado rodeado de água), ainda assim não me atraem? É que aqui em casa já se anda há uns anitos a colocar-se essa hipótese que está constantemente a ser adiado "p'ró ano"...

sábado, 12 de agosto de 2017

Porquê nr. 13

Porque é que há condutor@s que sabendo ler (pois se tiraram a carta de condução...), não sabem ler o sinal "Conduza pela sua direita" e, na auto-estrada, mantêm-se em todas as vias de circulação menos na da direita? Irra!

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Porquê nr. 12

Porque é que países como a Islândia, Suécia, Dinamarca e Noruega fazem parte dos meus sonhos de férias no verão? Tal como disse, há anos, que um dia visitaria a Holanda (e fi-lo, com muito gosto e voltaria a fazê-lo quantas vezes me fosse possível), continuo com a esperança de um dia visitar os quatro mencionados. Deve ser do frio, só pode...

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Porquê nr. 11

Porque é que o Sherlock Holmes tocava violino e não piano? Porque é que fumava cachimbo em vez de tabaco normal? E porque é que a personagem encarnada por Benedict Cumberbatch é mais mais arrogante, snob e vaidosa do que a personagem livresca me parece ser?

(Nota-se que continuo a ler muitos policiais?)

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Porquê nr. 10

Porque é que as viagens do ponto da partida A para o ponto de chegada B e do ponto de partida B para o ponto de chegada A parecem ter duração diferente, consoante se vai ou se regressa, quando na práctica sabemos que duram exactamente o mesmo tempo (se o trajecto escolhido para ambas as viagens for o mesmo, claro)?

(Nota: Hoje estou a ir do A para o B...)

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Porquê nr. 9

Porque é que certos assuntos irritam os adolescentes e parece que nós, progenitores, temos que adivinhar que uma simples reportagem televisiva seguida de uma pergunta sobre o assunto (assunto esse que tinha vindo a ser comentado diariamente em casa desde há uma semana até à data) causa esse efeito? Temos poderes de adivinhação, se calhar...

(O assunto era o festival Meo Sudoeste...vá lá saber-se porquê o efeito...)

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Braga, hoje

Nem parece agosto, de tão escuro e cinzento que está.

Porquê nr. 8

Porque é que a inocência e a ingenuidade são vistas como qualidades fofinhas e queridas quando somos crianças mas parece que deixam de o ser, para passarem a ser fragilidades humanas, até defeitos, à medida que vivemos e envelhecemos?

domingo, 6 de agosto de 2017

Porquê nr. 7

Porque é que a salada russa se chama "salada russa" quando afinal os seus ingredientes até fazem parte diariamente da gastronomia portuguesa?

sábado, 5 de agosto de 2017

Porquê nr. 6

Porque é que os notíciários dos diversos canais insistem em falar da vida privada alheia de pessoas que, sendo relevantes na sua área profissional, não interferem em nada na vida diária da maior parte das outras pessoas?

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Porquê nr. 5

Porque é que os livros do Daniel Silva, americano luso-descendente, contêm parágrafos iguaizinhos em conteúdo de uns livros para os outros? É que dá uma sensação de dejá-lu tremenda e dou por mim a pensar "Mas onde é que eu já li precisamente isto?"

(Nota: já não devem faltar muitos para eu terminar a série "Allon".)

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

O meu primeiro e-book

Lido na íntegra no tablet: The Valley of Fear, by Arthur Conan Doyle

Surpreendeu-me eu ter conseguido lê-lo até ao fim naquele gadget. Continuo a achar o livro tradicional mais confortável, tanto para as mãos e braços como para os olhos.
Contudo, já descarreguei mais cinco deles para as férias, a fim de evitar mais peso e volume na já imensa tralha que levaremos connosco brevemente lá para aqueles lados.

Porquê nr. 4

Porque é que as personagens de certas séries, e filmes com sequelas, são encarnadas por actores e actrizes diferentes quando afinal as pessoas escolhidas originalmente até estão vivas e de boa saúde? É que toda a gente envelhece e nem todos os Bonds ou Bournes vestem da mesma maneira a sua personagem. Estes também têm o direito a morrer, não?

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Porquê nr. 2

Porque é que, apesar de levar a cabo imensas atividades online, umas mais prazenteiras do que outras, umas mais por obrigação profissional do que por necessidade, e depois de já estar há tantos anos em linha (esta tradução faz-me arquear e contraír as sobrancelhas) e de já ter estado viciada em certas coisas, eu não sou adepta do facebook (que continuo a consultar com pouca frequência e com objetivo muito claro e de curta duração)?

(Até já consulto o 9gag diariamente, mas aquela rede social é que não me cai no goto!)

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Hoje começa a série dos "Porquês"

Porque é que certos batizados duram quase o mesmo que certos casamentos e o ritmo a que são servidos os diversos pratos é tão, tão desesperantemente moroso que até dá para adormecer à mesa?

terça-feira, 25 de julho de 2017

Das farmácias e de uma farmácia em particular

Não sou cliente assídua de farmácias, felizmente, pois não tenho quaisquer razões de saúde para o ser. Nem os meus. Visito esporadicamente a que estiver mais próxima e que me permita atenuar a maleita temporária que nos tenha atingido. Não tenho qualquer razão para reclamar sobre qualquer farmácia ou profissional que me tenha atendido nas de Braga: normalmente são simpáticos, prestáveis, rápidos e lá fazem o sorrisinho da praxe, uns mais espontâneos do que outros, quando agradeço e nos despedimos.
Mas a verdade é que o atendimento na farmácia da minha aldeia, onde tive que ir há dois dias, supera em qualquer parâmetro de qualidade, o serviço prestado nestas farmácias citadinas.
Quando lá cheguei, as duas profissionais estavam ocupadas cada uma com o seu cliente, ambos já com uma idade bem afastada da minha. "Bolas, azar, isto agora vai demorar e nunca mais saio daqui", pensei eu com os meus botões. É verdade que esperei uns bons 10 minutos. Mas quando chegou a minha vez, percebi porquê e percebi, mais uma vez (já tinha tido a mesma experiência positiva quando decidi renovar o cartão de cidadão na "santa terrinha" em vez de o fazer na Loja de Cidadão de Braga), porque é que certos serviços públicos funcionam muito melhor em locais mais pequenos do que nas cidades: tive direito a um atendimento personalizado, durante o qual me foram mostradas as variadas opções para a resolução do problema (lesão no pulso), tendo a "menina" sido extremamente simpática, calma e esclarecedora, sem nunca ter mostrado qualquer laivo de impaciência por entretanto terem entrado mais dois clientes e que, como eu, estavam à espera há alguns minutos. Fiquei com a sensação de que, da próxima vez que lá voltar, já a "menina" saberá o meu nome. Pois que o do meu pai já sabia e reconheceu-o quando pedi o recibo em nome dele. Assim sim, vale a pena ir à farmácia (da aldeia)!

sexta-feira, 21 de julho de 2017

E hoje espera-me isto

Uma voz bela, a cantar uma música que me acompanhou durante muitos anos em certas andanças:
It brings back memories!

domingo, 16 de julho de 2017

Leituras de praia

Ontem fomos lá, pela primeira vez este ano. E todos levámos livros para ler. Deixo-vos as capas dos três que nos acompanharam, bem como duas adivinhas.

1) Quem levou que livro?
2) Quem não pegou no livro que levou?

Fácil, facílimo...



Rua do Barril

É como os conterrâneos mais antigos, como o meu pai, lhe chamam, pois fica na zona ribeirinha onde há muitos, muitos anos os barcos que navegavam no rio atracavam com a mercadoria: vinho, peixe e o que fosse necessário transportar. 

Contudo, a placa indica Rua de S. Bento, que a determinada altura, sendo pedonal, desemboca em três vias, também pedonais, dando acesso a três zonas diferentes da minha cidade-natal. Está muito bonita, cheia de gente, de fora e de cá.
E uma torra insuportável no momento que vos escrevo. Está-se mesmo bem à beira-rio, debaixo das sombras que as árvores frondosas ajudam a desenhar na relva.


quinta-feira, 13 de julho de 2017

A tia do Homem-Aranha está cada vez mais nova

Entre outras incongruências, a do título é notória. Mas é um bom filme de entretenimento, sim senhora, numa sala toda XPTO, com um som surrounding à maneira e uma tela ginórmica. Ainda mais quando 2 bilhetes nos custaram 5 euros.

Quanto ao filme... bem, é baseado numa personagem Marvel e pouco mais há a dizer: acção inverosímel protagonizada por um puto entediado que só quer ser visto e mais de duas horas que passaram num ápice.

Recomendo que tenham paciência para ver a ficha técnica até ao fim. E dizer mais, seria um spoiler-alert. Vá, ide...

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Pré e pós-treino de Julho

Isto de ter mais 3 jovens, todos rapazes, em casa durante um par ou trio de horas tem a sua piada. Após o treino, parecem leões famintos, um mais do que os outros, por sinal, o que normalmente habita esta casa. E basta olhar para se notar as diferenças físicas neles todos. Será assim até final de Julho. Não está mal, não senhora.

sexta-feira, 30 de junho de 2017

O primeiro baile

Daqueles onde se vai com roupa fina, mais formal do que a do dia-a-dia. Claro que sendo quem é e sendo fiel aos seus gostos, o rapaz não escolheu nada de excepcional, tendo ido bastante bem e confortável, de calções e sapatilhas. Qual blazer, quais calças! São 15 anos, não são 25!
Já as meninas, como era expectável, capricharam na indumentária, no penteado e na maquilhagem. Segundo o rapaz, estavam todas bonitas. As poucas que eu vi, quando o fui levar ao sítio (também ele encantador, mais do que nas fotos online), estavam realmente deslumbrantes. Mas ainda não consegui que me dissesse qual a mais bonita delas todas! 'Tá difícil tirar nabos da púcara!

Aconteceu ontem, tendo terminado hoje às 03:20 com a chegada a casa. Bastante cedo, segundo a perspectiva dele.

E fotos? Pois, "mais daqui a bocado", dito pela primeira vez antes das 11 da manhã. Contudo à hora a que vos escrevo, ainda não me mostrou nenhuma! O conceito temporal "daqui a bocado" dele difere bastante do meu.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Ratio de 7 para 1

Sete adultos e uma adolescente, a cumprirem com os procedimentos inerentes a uma PEF, espalhados por 4 salas e um corredor. Se isto não for um desperdício de recursos humanos, tempo, espaço e papel, não sei o que será. Ainda mais quando se antevê que a rapariga esteja lá em Setembro, a frequentar o mesmo ano que agora tenta fazer por via excepcional, como já lhe chamaram.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Colhões de galo

(Bem, se a minha homónima Susana e a NM podem, eu também posso.)

Comem-se como um manjar dos deuses, na devida altura do ano. O meu sogro costuma tê-los e partilha-os com os restantes elementos da família. São dos mais propícios à engorda, mas que se lixe tal efeito, pois são saborosos. Trincá-los dá um grande prazer e dão azo a marotices, como podem ler. E agora vá, para aquel@s de vós que não sabem do que falo, vão googlá-los, sim?

quinta-feira, 22 de junho de 2017

"Correu bem"

À excepção da disciplina de História, ao longo deste ano lectivo, a resposta à pergunta "Como é que correu o teste?" foi, invariavelmente, o título. E hoje não foi diferente.
Venha o próximo, na próxima terça-feira. E com esse sei que o rapaz também não vai stressar. Hoje de manhã, antes de sair, era a descontração em pessoa.
Como eu o invejo se me recordar dos meus tempos de escola aos 14 / 15 anos em diante!

segunda-feira, 19 de junho de 2017

E o verão ainda não começou

Água e fogo: os elementos primordiais à vida, desde que esta existe, os que nos permitiram evoluir nestes milhões e milhões de anos, são também dos elementos mais letais e que em segundos tiram o que até ali proporcionaram. Há algo de muito errado em tanta coisa...

terça-feira, 13 de junho de 2017

Manias cá minhas

Quando o jovem não usa os transportes urbanos desta cidade (que está bastante bem servida deles, na minha opinião de não-utilizadora), o serviço de taxista cá de casa é maioritariamente assumido por mim. Se inicialmente o meu compromisso era para com dois passageiros, o nosso jovem e o amigo R., ao longo deste último ano, ou melhor, época (desportiva) de 2016/17, o seu número aumentou em 100%, ou seja, passei a transportar quatro e a levá-los aos respectivos domicílios.
Sempre me questionei quem seriam os progenitores dos outros dois jovens, pais e mães, adultos que nunca se dignaram a vir conhecer quem lhes leva os filhos a casa. Eu sei que se fosse ao contrário, eu viria à rua para, ao menos, ver a cara d@ taxist@. Manias!

sábado, 10 de junho de 2017

Proibição patriacal

Ontem, pela primeira vez em quase 27 anos de convívio e casamento com o MQT, aceitei a única proibição ao rapaz cá de casa, que, indiretamente, me proíbe de fazer algo. E está muito bem assim! Isto de não comer antes dum acontecimento importante pode ser catastrófico!

(E sim, é mais um daqueles enigmáticos que só a nós, cá de casa, diz respeito. Para memória futura.)

quarta-feira, 7 de junho de 2017

A coisa mais estúpida de hoje

Imaginem uma simples caneta com tampa.

Imaginem que estão num espaço fechado com moscas a zunirem à vossa volta.

Imaginem que estão em boa companhia, gente bem mais nova do que vós.

Imaginem que um desses elementos, sentado à vossa frente, consegue a nojenta proeza de apanhar uma dessas moscas com a mão e aí mantê-la durante alguns segundos.

Imaginem que, com a outra mão, esse elemento consegue desatarrachar a caneta e tirar aquele tubo fino onde está a tinta. Fica apenas o invólucro de plástico transparente.

Imaginem que passados segundos vêm uma mosca a voar dentro desse mesmo invólucro que volta a estar tapado com a tampa.

Imaginem que olham para o elemento que cometeu a proeza de enfiar uma mosca viva dentro duma caneta.

Imaginem isto numa aula com 28 adolescentes, a dez minutos do final, ao final do dia.

Pois!

terça-feira, 6 de junho de 2017

Espreitando...

Já se pode cá voltar sem correr o risco de ler sobre selos pirosos e correntes blogosféricas ali na nossa lista preferida de leituras?

Agradeço sinceramente à NM e à Mia por se terem lembrado de mim, mas confesso que vos olhei um bocado de lado e pensei as palavras que vos dirigi. Este mundo endoideceu temporariamente! Confesso também que já não tenho pachorra para estas doidices. Desculpem, sim?

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Inconfidência maternal em directo

Amanhã o jovem cá de casa terá o seu último teste de nono ano, antes das Provas Finais.
Está hiper-preocupado e tenso, a tal ponto de, neste preciso momento em que vos escrevo, estar a estudar afincadamente do seguinte modo: esparralhado no sofá da sala, ao telefone com a L. e sem qualquer suporte físico (manual, apontamentos and so on) relacionado com a matéria por perto. E eu, que subitamente o ouvi a falar alto na sala (onde não está mais ninguém de momento), fui interromper o momento para averiguar porque carga d'água é que o rapaz anda a falar sozinho.
Pronto, está a estudar...

domingo, 28 de maio de 2017

Grande Final

20 - 28 = resultado final
Tal como fui prevendo durante algumas semanas, a Final foi jogada entre a nossa equipa e a outra que nos deu imenso trabalho ao longo desta série. Felizmente ganhámos nós, com garra, com inteligência e com alguma sorte por outra equipa estar de rastos devido à semi-final que tinha ganho de manhã. Foi de facto uma semi-final de loucos, pois a segundos do fim, poderia ter dado para qualquer uma das equipas.
Também ganhámos a nossa semi-final, mas foi a um ritmo totalmente diferente deste último jogo da tarde. O meu pai quer a camisola do campeão, que, finalmente, após 7 meses de promessa constantemente adiada, ganhou o prometido: mais alguns milhares de peças Lego Technic. Tem muito com que se entreter e muito de que se orgulhar, hoje!

terça-feira, 23 de maio de 2017

Pronto, é oficial

Sei, desde há 2 semanas, algo que não sabia acerca do nosso rapaz. Mas foi preciso tirar a saca-rolhas e depois de mais uma zanga daquelas, que nem sequer teve nada a ver com o que me foi atabalhoadamente relatado pelo próprio. Shhhhiuuu! É segredo!

(Logo tinha que me calhar um que é óptimo a guardar segredos, seus e acerca das outras pessoas. Bolas!)

domingo, 21 de maio de 2017

Ali para os lados do monte

Dizem que é um dos melhores restaurantes em Braga.

Ou eu não percebo nada de restaurantes, comida e serviço agradáveis ou alguém, em grande número, teve mais sorte do que eu, que fui lá ontem jantar e não posso dizer que recomende. Há-os bem melhores na cidade e arredores, há.

(Esperar quase 30 minutos após pedir a conta três vezes, a duas pessoas, não é algo que deseje repetir.)

sábado, 20 de maio de 2017

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Drenagem linfática

Afinal é só uma massagem. Mania de lhe chamarem outra coisa!
Não é que me tenha sabido mal, mas a ser feita com a frequência recomendada, é coisa para alargar bem os cordões à bolsa! Haja saúde, que o resto vem por acréscimo!

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Dúvida comercial

Como se chamam as lojas onde se vende, no mesmo espaço, roupa, calçado e acessórios, móveis e objectos de decoração, e comes e bebes rápidos?
A sério que não sei se serei capaz de me habituar ao conceito. São tantas as distrações que não consigo concentrar-me no que, afinal, ando à procura.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Meados de Maio

... e nada! Não sei para onde vou, se vou, com quem vou! E a data aproxima-se e ..."ah, tenho que falar com a ______________ (nome de alguém)".
Dá-me cá uns nervos!

domingo, 14 de maio de 2017

Sensibilidade musical de um orangotango numa loja de porcelana

É assim que me sinto e sinto que tenho, pois por muito louvadas que sejam a canção e a prestação do vencedor do festival, eu não consigo adorar a canção. Por muito bonita que seja a letra e genuínos a interpretação e maneirismos do seu cantor, não é melodia que me cause arrepios nem me tenha causado pele de galinha ou lágrimas nos rés-do-chão.

Claro que sim, que fiquei contente por termos mais um vencedor no país, mas da música não consigo dizer mais do que isto que sinto.
Não sou a única, pois não?

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Terra Nova

Depois de confirmada a existência da nova bola naquele universo infinito, usaram o Olho para vislumbrar ao pormenor e verificar se valia a pena a visita. O ar parecia-lhes heterogéneo: umas manchas espessas brancas em certos locais, uns pontos verdes grandes e outros mais pequenos aqui e ali, concentrações de luzes, uma grande mancha azul-acizentada entre áreas mais acastanhadas, separada por zonas mais claras.

Feito o zoom com a função adequada, focaram-se numa zona mais limitada, uma espécie de quadrilátero, aparentemente preso a uma área mais vasta, por uma cadeia mais elevada, que se estendia para a esquerda. Aquele cantinho mais à direita servir-lhes-ia de amostra, contudo.

Sabiam que a sua capacidade da invisibilidade não iria perturbar o que quer que por lá se passasse, se é que se passava alguma coisa ou sequer se haveria vida. Limitar-se-iam a observar, nunca a estabelecer qualquer tipo de contacto. Esse ficaria, eventualmente, para mais tarde. Nem a alterar o que lhes desagradasse.
Algo que lhes chamou logo a atenção foi uma quantidade enorme de seres, objectos, coisas que não sabiam nomear, de formas diversas, coloridas, que se deslocavam a velocidades diferentes, uns com membros redondos acoplados a uma estrutura que parecia ser de metal; outros com membros longos, aos pares, pendentes que pareciam ser o que lhes permitia deslocar-se; ainda outros com quatro membros pousados no terreno, de cabeça baixa; e outros que voavam, uns pequenos, uns grandes, uma espécie de naves. Tudo muito diverso, muito colorido e a agitação destes seres vivos aumentava ou diminuía consoante a zona para a qual se olhava.

Se conflitos e desavenças houvesse nesta pequena bola, na zona de observação selecionada, estavam bem dissimulados. E certamente que o resto da bola não seria muito diferente deste canto geográfico. Tudo muito pacífico!

E no entanto...

sexta-feira, 5 de maio de 2017

O presente do dia

Um saco de favas e um saco de ervilhas de quebrar. O que eu gosto disto! Nada deve passar de domingo ao almoço, desconfio...E a pessoa que quase se desculpou por não me oferecer as favas descascadas? É que fiquei mesmo chateada, nem imaginam quanto!

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Um verdadeiro desafio é...

...ter um adolescente em casa. Falo da minha experiência, pois só tenho um. Mas às vezes invejo aqueles progenitores que tiveram e têm tido a coragem e as condições necessárias para procriar, educar, enfrentar (e outras coisas terminadas em -ar) mais do que um. A sério que invejo. Mas não vou por aí e dizer o porquê desta invejinha egoísta.

Adiante...
Todos os dias é necessária força mental para resistir às suas tentativas de suborno emocional. Eles sabem... ou melhor, o meu sabe como passar a perna à malta adulta cá de casa, menos à mãe que é teimosa como uma mula e mais ao pai que, às vezes, até é porreiro e o rapaz lá leva a dele avante. Ele estica a corda, ele alcança os limites que lhe impomos e gosta, como é natural, de fazer prevalecer as suas ideias e vontades. Nem sempre ganha, nem sempre ganhamos nós. Tem havido cedências de parte a parte.
Considero que até à data temos tido sorte com a nossa cria, que é saudável a todos os níveis e tem ideias bem definidas sobre certas tentações juvenis, tais como fumar, beber, tatuagens e tempo passado em frente a ecrãs (esta é uma luta diária inglória, confesso). Assim se mantenha por muitos e bons anos.
Tem os seus defeitos (é o meu espelho, no que toca a certos aspectos de personalidade) e as suas qualidades (é o espelho do pai no que toca a certas características de personalidade). Contudo, todos os dias há necessidade (ainda) de lhe dizer as mesmíssimas coisas que andamos a repetir há anos. E todos os dias o rapaz comete as mesmas "infrações caseiras", pequenas coisas irrelevantes que, contudo, são passíveis de despoletar uma verdadeira guerra de palavras doméstica, a maior parte das vezes entre mim e ele. Acabamos os dois cada um para o seu lado e passado um bocado, às vezes da noite para o dia, a coisa lá volta ao normal.
Uma das suas características é a distração, tão comum a tantos da mesma idade. Mas não a distração escolar, essa é quase inexistente. É mesmo a distração em coisas do dia-a-dia. Hoje por volta das 8:30 da manhã, telefonou-me do telemóvel duma colega a dizer que, para não chegar atrasado ao autocarro , se tinha trancado fora de casa com a chave e com o "preto" (vulgo, telemóvel nokia pré-histórico da mãe que só dá para fazer e receber chamadas e mensagens e serve em caso de emergências de equipamento) lá dentro. Pergunto como é que é possível uma pessoa trancar-se fora de casa. A sério! Especialmente quando eu, antes de sair, fiz questão, como é habitual, de lhe recordar de tudo o que ele necessita e que habitualmente leva nos bolsos.
Enfim, às vezes parece que quanto mais falo e relembro certas coisas, é quando acontece exactamente tudo ao contrário.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Decisão familiar consensual

Se algum dia tivermos um cão, chamar-se-á "Miau". Decisão fácil de tomar. O pior é o resto...

Adenda: O "Miau" vai ser um pug. Coitado...

terça-feira, 25 de abril de 2017

"Onde é que tu vais com essas calças brancas?"

Ao que a interlocutora respondeu: "Calças brancas em Janeiro é sinal de pouco dinheiro."

Tudo isto ouvido quando me cruzei, hoje de manhã, por duas amigas / vizinhas / conhecidas uma da outra (uma passeava o cão, a outra laureava a pevíde). Concluí eu então que em Abril, há dinheiro a vir. Não rima, mas é uma perspectiva optimista e espero que se concretize no caso da pessoa que vestia calças brancas.

A sabedoria popular é infindável e os provérbios que releio no actual livrinho de mesinha de cabeceira (ainda Saramago) fazem-me sorrir amiúde. E o livro também. Que cómico é!

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Teoria infantil

Tenho para mim que certos líderes de certos países tradicionalmente antagonistas, quando eram catraios, não brincaram o suficiente com os seus brinquedos de rapazinhos e pretendem fazê-lo agora, numa fase da vida, deles e das nossas, em que supostamente já são homenzinhos grandes, mas sem qualquer bom senso. Isto está feio!

domingo, 23 de abril de 2017

Saramago é um brincalhão

A esta hora está algures a espreitar-me enquanto leio sobre a sua morte que prega partidas aos mortais humanos, a quem escreve cartas de pré-aviso e por quem se apaixona. Impossível não me recordar da morte de Woody Allen, que também jogava às cartas, mas de maneira mais ingénua.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Isto está mau, mesmo mau

Em termos de socialização digital, eu deixo muito a desejar. Senão vejamos: preciso que me mandem mensagens via telelé para saber que recebi mensagens no facebook, a que raramente acedo, pois passam-se semanas sem eu lá ir. Agora mesmo, quando lá fui, verifiquei que tenho mensagens e pedidos de pessoas conhecidas e até de pessoas que eu não conheço, ou de quem não me lembro, mas que sabem o meu nome - desde o verão passado.

Tenho mesmo que melhorar a minha existência digital, senão um destes dias deixo de existir.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Deu-me para isto...já passa

A gotejar suor com sorriso nos olhos
Dentes a brilhar e braços ondulantes
Segura no seu passo estugado
Cabelos longos esvoaçantes
Nem o vento a demovia

Toda ela dizia: "sim, e depois...?"

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Até já tenho medo, só de pensar no que poderá acontecer

Depois de passarmos férias de verão a três durante os últimos quatro anos, por motivos que não me apetece aqui expôr, voltaremos este ano ao que tinha sido hábito durante oito ou nove anos anteriores ao quadriénio: férias a sete, quiçá a onze. Não sei se já não me arrependi de nos ter dado novamente esta hipótese.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

E vocês, ainda se lembram?

Daquela bebedeira de caixão à cova, que vos envergonhou na altura e continua a envergonhar-vos, apesar de já conseguirem falar do momento com bastante distanciamento, temporal e não só? Possivelmente com algum filtro na memória, também...

Surgiu esta lembrança quando a minha amiga afirmou peremptoriamente que a filha dela, menor de idade, bebe bebidas alcoólicas com demasiada frequência, juntamente com @s amig@s, a maior parte também menor de idade. E não ingerem cerveja, mas sim shots ou algo mais forte que lhes bata ainda mais depressa e os faça sentirem-se completamente a-normais.

Questiono-me quando é que será a primeira do nosso jovem e em que circunstâncias.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

4321

Enquanto leio, tenho a sensação de ser observadora invisível do dia-a-dia, do minuto-a-minuto, do pensamento-a-pensamento, daquelas pessoas que o autor parece conhecer tão bem. Parágrafos longuíssimos, maiores do que as composições que eu fazia na escola, numa letra pequena q.b. que me obriga a lê-la com os óculos postos. E ainda faltam pouco mais do que 100 páginas. Não prevejo o fim tão cedo.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

E quando te convidam para um café...

... e tu, sem hesitar, dizes logo que sim, pois passa-te pela cabeça o pensamento (não-tão) absurdo de que poderá ser a última vez que estarás com essa pessoa.
Isto chama-se o quê, afinal?

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Notas

Este fim-de-semana estive com notas de 50 e 100 dólares na mão. Ou seja, toquei literalmente nos falecidos Presidentes Abraham Lincoln e Ulysses Grant. Ainda tentámos fotocopiá-las, mas a máquina amuou e disse-nos que os originais tinham direitos de autor. Pronto, tá bem. Tirámos fotos ...

                                                           

O que é que, nos Estados Unidos, se consegue comprar com 50 e 100 dólares, leitor@s?

sábado, 1 de abril de 2017

Pergunto-me

...se o Senhor Paul Auster, com a idade que tem, não tem mais nada que fazer do que escrever livros com 870 páginas. E o Senhor Jo Nesbø também deveria fazer mais pausas antes de a minha carteira ficar mais vazia. Isto tudo porque alguém cá de casa se recusou a ver e a ouvir um certo jogo em que ficou tudo na mesma, como a lesma, e desculpou-se com uma ida à Bertrand mais próxima. Precisamente naquele período de quase duas horas após o jantar. Que nervos!

quinta-feira, 30 de março de 2017

Penúltima audição de piano


Talvez a melhor de todas, apesar da inexistente prática domiciliária.
O pós-audição é sempre um momento de alívio, bem reflectido na sua postura física e expressão facial.
É pena eu saber o que vai acontecer em Setembro e gostava muito de estar errada, quanto a esta sua decisão!

terça-feira, 28 de março de 2017

Eu também tenho muitos telhados de vidro...

...mas há situações que acho ridículas e nada abonatórias da e na parentalidade. E tenho olhos na cara e cabeça para pensar.
Pergunto se há necessidade de modificar um carrinho de bebé e anexar um suporte de tablet / telemóvel (como aqueles que se colocam no tablier dum carro) para que a criança, que não tinha mais de ano e meio, pudesse visionar no ecrã o que quer que seja, enquanto passeia empurrada pelos pais?
A sério!

sexta-feira, 24 de março de 2017

Má, às vezes, e mandona

Confirma-se tudinho! Sou!
E mesmo assim, ainda nos rimos juntos e aprendemos juntos e trabalhamos juntos e eu gosto muito deles e delas, apesar de muitos deles e delas não darem uma p'rá caixa na área que lhes tento ensinar. Pronto. Acabou-se a lamechice por hoje.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Update da minha saúde

Tenho uma tendinite na parte superior - ombro do lado direito. E umas coisas esquisitas na mama direita. E na axila. Mas não digo o nome porque não é grave. Para já. E sofro de "efeito de bata branca", pelos vistos.
Menos mal, podia ser pior...

A viúva negra

Acabei há 3 dias de ler o livro que previa o que aconteceu ontem em Londres. O medo impera e não é fácil de superar.
Ando agarradinha ao autor, salvo seja!

terça-feira, 14 de março de 2017

Manter o T

O título foi o que o rapaz de 15 anos cá de casa disse ontem, a rir-se, a propósito de algo que não referirei para já.
Mais alguém conhece esta expressão? E se não conhecerem, conseguem adivinhar o seu significado? Cheguem-se à frente e especulem, sim?

quarta-feira, 8 de março de 2017

Pura teimosia e desnecessidade

Sim, não existe tal coisa (ERRATA: AFINAL EXISTE!), mas se outros inventam inverdades e factos alternativos, eu também posso dar azo à minha verborreia.

São as únicas razões que me levam a não trocar de telemóvel pré-histórico para um semi-inútil smartphone. Enquanto isso não acontece, contento-me em alterar a música avisadora de mensagens para a seguinte bomba e esperar que o dito cujo aparelho não toque em momentos inapropriados:


sexta-feira, 3 de março de 2017

Resumo do dia

  • Foi um péssimo dia, devido às condições meteorológicas.
  • A Casa da Música, por dentro, não me impressionou nem um pouco. Talvez me faça falta assistir a um concerto na Sala Suggia que me faça mudar esta primeira impressão.
  • Os miúdos portaram-se bem em contextos que fogem da sua rotina diária. A M. não parou um minuto de falar durante a viagem toda. Não se cansou de tal, mas sentiu muita sede. Não, não estou a exagerar quando digo que falou a viagem toda sem interrupções.
  • Gostei de andar de barco e pensar que a bola de canhão foi expelida precisamente no momento em que eu toquei na água. Coincidência do caraças.
  • E lá continuamos com um Inverno frio e chuvoso.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Post em directo da santa terrinha

A verdade é que tenho vindo cá, este ano, menos frequentemente do que em anos anteriores. Olho para novas caras que não conheço, mas possivelmente têm pais que ainda conheço de outros tempos. Vejo edifícios modernos a serem construídos e lembro-me de pensar que gostaria de ter uma casa para habitação ali, precisamente ali. Constatamos que o nosso filhote, com 15 anos, é cliente do mesmo barbeiro (ou é cabeleireiro?) há 14 anos. A minha escola secundária não é já a minha escola, de tão diferente que está com a sua cara lavada. O sabor das couves daqui continua diferente, para melhor, das couves lá de cima. A casa da minha recentemente falecida Avó será brevemente vendida, após uma refeição de confraternização, a realizar lá, entre os restantes elementos da família. O horário de trabalho começa às 8 da manhã enquanto que lá em cima o rodopio de trânsito acontece em função das 9 horas.
E eu continuo emocionalmente dividida, sem saber muito bem se pertenço cá ou lá.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Almoço bem acompanhado

Na mesa ao lado onde estava sentado o sósia deste jogador, que também é jogador:
Com a diferença que o cabelo era mais claro e os olhos eram verdes. Um verdadeiro prazer só de olhar!
E sim, fui descarada o suficiente para lhe perguntar se era o próprio, ao que ele declarou "Quem me dera!".
Corei que nem um tomate!





segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Em 21 anos de profissão, nunca tal me tinha acontecido

Sem mais detalhes: um aluno pediu-me desculpa, por e-mail, por ter copiado no último teste, por um colega. E acrescentou que, se eu tivesse que castigar alguém, que o castigasse a ele, pois o colega não tem culpa nenhuma. Não há alunos assim!

E poderia escrever muito mais sobre esta situação, que merece de minha parte uma resposta educada, e o aluno vai tê-la. Aqui, é que não quero nem devo partilhar mais nada.

A não ser que a situação vai ficar para a História, a minha história.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

O meu acompanhante

Acompanhou-me durante 24 horas consecutivas, bem contadinhas. Bem juntinho do meu corpo, da minha pele, do meu coração. Abraçou-me, enlaçou-me e avisou-me. Não me abandonou enquanto dormia, não fez birras, não se desligou de mim. E contudo, eu achei-o um grande incómodo! Amanhã devolvo-o a quem de direito!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

E então, que contam vocês?

Eu cá estou à espera que chova. Diz-se por aí que será um ano de seca e não convém nada, por variadas razões.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Régua

Aquilo começou muito mal, de lado a lado. Foram 30 minutos entediantes, sem que ninguém, nosso ou deles, tivesse um laivo de inspiração. Eles caíam imenso e devem ter gasto o stock de gelo da terreola; os nossos pareciam umas lesmas sem pontaria. Lá se lembraram de pôr o pé ao pedal 15 minutos antes do fim e a coisa lá se compôs a nosso contento.
Valeu pelo passeio e pelo convívio, pois nem o cabrito assado correspondeu à fortuna paga.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Insólito

Desapareceu um dos meus guarda-chuvas que tinha sido colocado por mim à porta de casa, do lado de fora da porta, quando cheguei. O que é estranho é que vivo num 2º andar, ao qual se acede pelo elevador do prédio ou pelas escadas do prédio. Para aceder à área comum do 2º andar pelas escadas, é preciso abrir a porta que existe entre estas e esse átrio.
Mas quem raio é que vem cá acima e faz desaparecer um objecto que não lhe pertence? Mistério...
Estou chateada, pois claro que estou!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

E férias de verão, que tal? Com esta chuvinha, sabia mesmo bem

Ocorreu-me agora mesmo que este ano, lá p'rAgosto, quero ir de férias para a praia. Para a praia a sul onde habitualmente arrendamos uma casa para sete pessoas, algo que já não é feito há uns quatro anos. Os miúdos cresceram, logo os berros das mães e os amuos e maus feitios dos descendentes deverão ser em número menor. Digo eu, que me engano todos os dias, sei lá...

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Momento alto do dia

(ou não!)

Ter a Diana Chaves e o César Peixoto a olharem-me olhos nos olhos e a questionarem-se: "Quem é ela?"

São estas pequenitas coisas que alegram um dia cinzento e chuvoso, não acham?

domingo, 29 de janeiro de 2017

Eu sei que já venho tarde, mas...

...gostaria de ver confirmação de vossa parte - ou negação, se for o caso - de que aquele livro do senhor arquitecto e ex-director de um semanário bem conhecido é apenas um rol de cusquices, muito mal escrito, sobre algumas das nossas personalidades políticas. Uma espécie de revista cor-de-rosa de politiquices onde só faltam mesmo as fotos dos intervenientes nos locais e dos dias mencionados.
E ainda só li sobre as primeiras 3 pessoas mencionadas no índice...Devo continuar? - pergunto-me eu.

Devo andar a ver mal ou a ter demasiadas esperanças

É impressão minha ou há bastantes mulheres grávidas nas ruas? Serei eu que ando a ver barrigas avantajadas a mais (reflexo subconsciente de um desejo meu) ou de facto há mais futuras mães no país, neste momento?

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

"Hoje tá brava"

Disse-me um deles, ao que lhe respondo rapidamente: "Não é hoje, é todos os dias. Tu é que não estás comigo diariamente".
Há quem lhe chame mau-feitio, refilice, ser do contra. É um pouco disso tudo e outras coisas mais - digo-vos eu.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Tem um aspecto horroroso

...mas um sabor divinal!
Isto foi o que almocei ontem:


E a foto foi sacada da net, algures por aí.
Um miminho extra a quem adivinhar o que é e onde foi. Recomendo o desvio de alguns quilómetros na autoestrada mais próxima para ir ali. E convém reservar. Pois, é desses, sim...no meio da serra.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Ia havendo porrada!

A troca de palavras foi, eufemisticamente falando, intensa. Foi feio. E mais não digo, a não ser isto: que há adultos que não se sabem comportar.

Pois então lá fui à médica novamente

Mandou-me cortar no café: estou limitada a dois por dia. Até quinta-feira passada, tomava três. Tensão, a quanto obrigas...

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Sabem o que é um arduino?

Pois, eu também não.
Mas desconfio que vou aprender o que é e para que serve muito em breve.

Serviço de acompanhante

É o que me está reservado para a próxima quarta de manhã, se eu durar até lá. E desconfio que até vou gostar, pois resultarão confidências e troca de impressões de tal coisa. Gil Vicente assim obriga.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Ai a minha vida!

Agora deu-lhe para querer assistir in loco aos jogos dos séniores. E de outras competições da mesma modalidade. E de outras equipas concorrentes! Mau, mau...

Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...