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A mostrar mensagens de março 7, 2014

Já o riquinho deu a cara e o seu humor negro, na caixa de comentários, mas eu destaco aqui

O sol desceu suavemente sobre a planície na sua perene viagem celestial, qual marioneta nas mãos de um experiente bonecreiro, terminando assim mais um solarengo e prazenteiro dia em Lumbala Ngimbu. Abre-se então uma porta num lúgubre casebre e um puto sai disparado a correr atrás de uma galinha. Aflita, a irmã ainda lhe grita "Vai divagar Kizua Vemba! Pai discorrer pode cair e magoar e no fim vai culpar eu!"

De alguém que não quis dar a cara em público

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-És uma marioneta ! -Estou farta de ti. Bateu com a porta e saiu daquele tugúrio lúgubre , no Vale do Forno, Odivelas. Lá fora foi surpreendida com um dia solarengo e foi com um inusitado ar prazenteiro que deu por si a divagar sobre a forma de pôr um fim no seu relacionamento, enquanto se dirigia ao metro do Senhor Roubado. Estava decidida! Não valia a pena discorrer sobre quem culpar pelo falhanço. Por agora seria assim, depois logo se veria. Por agora, sabia o que queria. Não iria de metro! E na paragem do 7, na Calçada de Carriche, iniciou uma viagem que sabia sem retorno, em direcção ao Cais do Sodré: aí, uma infinidade de carreiras abria-lhe as portas dum futuro risonho.