Ou de quando o telefone toca... Apesar do título ser cópia deste título , os conteúdos diferem e muito. Cá em casa, o telefone fixo toca pouco. Excepto ontem, pois parecia mesmo uma central telefónica em dia de aflição. Mas isto não interessa nadinha. Ora, quando toca, eu fico sempre com a pulga atrás da orelha: a família telefona para o telemóvel, os amigos telefonam para o telemóvel, a entidade patronal telefona para o telemóvel. Portanto, quando o telefone fixo toca, não é bom sinal: ou querem pedinchar ou querem oferecer-me coisas que eu nunca pedi e não preciso. Foi este o caso, quando na semana passada, a meio da tarde de terça-feira, o dito cujo toca, eu atendo, eu digo "sim?", "SIM?", "SIIIMMM??" e, após um "click" finalmente oiço uma voz feminina, pouco agradável, algo rouca, talvez pertença de uma senhora de alguma idade, que, após me cumprimentar educadamente, questiona-me acerca do meu nome e idade, situação profissional e estado ...