E eu (e muitos e muitas de nós, aliás) tenho que me lembrar que para lá caminhamos. No outro dia, na terrinha, as ruas que ladeiam o local de culto, vulgo igreja, estavam pejadas de ramos na estrada e com mais carros estacionados do que é costume, a ponto de dificultarem a passagem. E a páscoa já tinha passado há uma semana. Íamos os quatro no carro - pai e mãe à frente, avô e neto atrás - e vira-se a filha (eu), nesta fase da vida totalmente desconhecedora de certos rituais religiosos, para o avô (o meu pai) usando volume de voz normal: - "Papá (sim, eu trato o meu pai por papá; não posso?) , porque é que estão estes ramos todos na estrada?" Responde o meu pai: - "É a hora da missa; onde é que querias que os carros estivessem?" Viro-me para o banco de trás e pergunto novamente, com volume mais alto: -"Papá, os ramos...eu perguntei pelos ramos na estrada." Responde ele novamente: - "São os carros das pessoas na igreja." Perg...