domingo, 24 de setembro de 2017

Domingo de manhã

Há uma calma nestas manhãs dominicais bracarenses que ainda não consegui transferir para a minha mente, a tal que controla as minhas emoções, que andam ao rubro e por tudo e por nada faço um cavalo de batalha e revolto-me e sinto-me injustiçada e penso amiúde no que quero fazer daqui a uns meses, largos, já em 2018. E depois olho para este céu azul e o verde que vejo desta janela do escritório e penso que daqui a menos de um ano olharei para trás e verei o quão exagerada fui (estou a ser). Ou não, sei lá!

Entretanto, na terreola, lançam-se foguetes, vendem-se rifas, ouve-se a fanfarra, participa-se na procissão e degustam-se almoços constituídos por três pratos e sobremesas várias, dispostas nas melhores e mais limpas e incólumes toalhas brancas que mais daqui a pouco já não o serão. Haja vinho!

Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...