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A mostrar mensagens de novembro 2, 2006

Momento de poesia

Baixa, de olhos ruins, amarelenta, Usando só de raiva e de impostura, Triste de facha, o mesmo de figura, Um mar de fel, malvada e quezilenta; -- ----- --- Arzinho confrangido que atormenta, Sempre infeliz e de má catadura, Mui perto de perder a compostura, É cruel, mentirosa e rabugenta. --- ----- -- Rosto fechado, o gesto de fuinha, Voz de lamento e ar de coitadinha, Com pinta de raposa assustadinha, É só veneno, a ditadorazinha. ----- --- Se não sabes quem é, dou-te uma pista: Prepotente, mui gélida e sinistra, Amarga, matreira e intriguista, Abusa do poder... e é ministra. --- (Autora: Professora de Português que prefere manter o anonimato) --- Declaro aberta a discussão acerca da validade poética destas quadras singelas