Claro como a água
"A ver se percebo… Quando se fecharam escolas públicas e encaixotaram alunos em mega-agrupamentos, quando se congelou a carreira docente, quando se reduziram apoios sociais às famílias dos alunos carenciados, quando se estreitaram as possibilidades de apoio a alunos com necessidades educativas especiais, quando se reduziu o número de professores em exercício na ordem das dezenas de milhar, estava-se a racionalizar a despesa, a combater desperdícios, a contrariar privilégios, a seguir a lógica do retrocesso demográfico e a defender o interesse dos contribuintes. Quando se anuncia a possibilidade de não renovar alguns (o destaque é meu) contratos de associação com instituições privadas na área da Educação trata-se de um radical ataque ideológico e de uma afronta à Igreja (que nem deveria ser para aqui chamada)?" Resumo por Paulo Guinote de uma polémica muito bem projectada pela comunicação social.