Do fim-de-semana dos mortos
De morto e chato nada teve. O meu dilema sobre o calçado resolveu-se a contento de ambas as partes: ontem andei de sandálias azuis, hoje andei de botas pretas. E tive calor nos pés. Em termos gastronómicos, foi bastante rico em variedade e calorias. Venham escadas para ajudar a abater as malvadas. Então o jantar de sexta rebentou com tudo: aquelas favas e a chanfana estavam divinais. A ida ao Ikea ficou em águas de bacalhau, para mim: eu não fui, algo de que não me arrependi, especialmente após o MQT me ter dito que ainda bem que não tinha ido, pois teria bufado durante todos os segundos que lá tivesse estado. Não é bonito de se ver, não. A leitura d' Os Maias continua de vento em popa e eu a apreciar aquele ambiente de fim-de-século, sempre e ainda tão actual, a nível social, familiar e religioso. O dia de hoje, com a visita ao cemitério e as esperadas caras que só se vêem anualmente, e com quem converso circunstancialmente, é prova de que a obra queirosian...