Cheia de casas velhas, ruelas estreitas e assustadoras, edifícios devolutos, abandonados, prestes a desabarem e pessoas feias, malcheirosas e andrajosas. "Não sofreu nenhum terramoto" , disse um dos meus acompanhantes, cheio de razão. E no entanto, é uma cidade nova, com um pulsar bem ritmado, com ruas cheias de gente às 10 de manhã de um sábado soalheiro, que percorrem sorrindo e rapidamente, com sacos de compras, mochilas e máquinas fotográficas, as ruas arranjadas, ladeadas de edifícios restaurados, de traços arquitectónicos modernos renovados. Pontes novas e pontes velhas por onde transitam a par as viaturas motorizadas e aquelas de duas rodas com recados ( " - um carro na rua" , li eu numa bicicleta), barcos e helicópteros a concorrerem com os eléctricos e o funicular. Não fui à Torre dos Clérigos, mas subi a escadaria da Igreja de Ildefonso (é assim que se chama?) e vislumbrei a torre. Não fui ao Palácio de Cristal mas subi e desci a Avenida dos Aliados...