Final de tarde inesquecível
Um destes dias estava eu a regressar de Aveiro para casa, ao final duma tarde chuvosa e trovejante, e não é que batem no meu carro? Alguém que, naquela zona de pára-arranca, costuma olhar para o retrovisor para verificar se o de trás guarda a distância suficiente. Ela, a pessoa, esqueceu-se de a guardar para o da frente. Caraças, que parecia mesmo que trovejava dentro do carro! E o berro que demos? E a dor de pescoço que se seguiu? E a chuvinha que apanhei à conta de ter que esperar pela seguradora dela, da pessoa? E os olhares dos outros condutores, a apreciarem a traseira que por sinal ficou menos estragada que a dianteira dela, da pessoa? Já não bastava ter visto devolvido o dinheiro dum filme que até estava a gostar de ver, mas que foi interrompido por 3 vezes devido à trovoada local. Tinha mesmo que ser abalroada por trás à chuva! Arre!