A propósito de ter pedido aos meus catraios vimaranenses que pesquisassem sobre uma certa pessoa já falecida e de eu própria ter usado a Wikipédia como fonte principal dessa mesma pesquisa, disse-lhes para eles não se fiarem em tudo o que por lá lêem e que consultassem também as fontes tradicionais de conhecimento, aquelas que nós usávamos e ainda usamos, mas eles nunca, pelos vistos. Quase que me trespassavam com o olhar, ai o que eu fui dizer, blasfémia anti-internet! Pelos vistos, e segundo eles, de todos os chatos adultos que com eles passam a maior parte do dia, eu sou a única que os manda investigar em enciclopédias e revistas e livros e afins. Ora, a pesquisa que lhes pedi envolve leitura numa língua estrangeira, logo hoje é um bom dia para eles confirmarem que, efectivamente, há informação naqueles objectos coloridos, enormes, poeirentos e antiquados que abundam na BE (Biblioteca Escolar) deles. Não é verdade?