...está no chilrear matinal dos pássaros da aldeia, mais conhecida por "santa terrinha";
...encontra-se nas flores daquela rua por onde tu passas amiúde e às tantas dás por ti a pensar "aquelas flores ficavam bem no hall de entrada";
...é lida num texto de Somerset Maughan, cujas palavras te recordam alguém que não conheces pessoalmente: "The artista, painter, poet or musician, by his decoration, sublime or beautiful, satisfies the aesthetic sense (...) he lays before you also the greater gift of himself";
...é sentir o conforto, o aconchego e o calor domésticos quando lá fora cai chuva torrencial;
...é sentida quando a felicidade de terceiros invade o nosso bem-estar, aumentando o nosso próprio estado de felicidade;
...é ter horas durante as quais podemos não cumprir um dever;
...está no apreciar do tom alaranjado vespertino que invade a tela azul que daqui, deste escritório, se vislumbra amiúde;
...reside num João Pires que te deixa não só inebriada mas também argumentativa;
...encontra-se nuns ovos moles frescos, embrulhados em folha de hóstia com a forma de concha ou búzio;
...cruza-se contigo logo de manhã quando os teus acordam sempre bem dispostos;
...vê-se num quadro de cores coloridas, com girassóis, que te recorda o verão e o tempo quente;
...continue quem me lê...
... sente-se a cada reencontro, na energia dos (a)braços que nos seguram e equilibram :)
ResponderEliminarA beleza da vida está na forma como olhamos as coisas...pena que nem sempre consigamos encontrar o encanto.
ResponderEliminarAcordar com um entesoamento do tamanho de uma miniatura da Torre dos Clérigos e a moça estar particularmente tendente para a obra do Nasoni...
ResponderEliminarEpahh que inspiração.
ResponderEliminarBeleza da vida é inalar o cheiro da nossa almofada preferida e pensar como é bom conseguir dormir em paz e de consciência tranquila ... :)