Incongruências da vida
Enquanto aluna num colégio religioso, até ao 9ºano, lembro-me de, durante as aulas de Moral supostamente passadas a ver filmes, eu e as minhas colegas passarmos o tempo a comer batatas fritas, pipocas e outras porcarias do género. Quando passei para a escola pública, chegava atrasada às aulas de Inglês do 11ºano, dadas ao último tempo da tarde, com um pastel bem escondidinho, (alternava as bolas de berlim com creme com os mil folhas), com que me deliciava quando o professor escrevia no quadro. Era impossível ele não reparar em mim e nos outros que faziam o mesmo. Nem por isso tirei más notas. Também não era excelente. Mas aquele pastel sabia-me bem melhor do que estar a ouvir algo que na altura não interessava nem ao menino jesus. Hoje estou do outro lado da barricada e apanhei um fulaninho a passar batatas fritas ao colega do lado. Pensei com os meus botões:"Onde é que eu já vi este filme?" A diferença é que estes dois tentaram fazê-lo antes das 10 da manhã. Haja estômago!

Let me go the other way around (não comentei ontem porque não via a figura). Quando se lhes pede para fazerem um trabalho é possível pedir algo que outros alunos não tenham já feito e colocado na rede? Se calhar não é fácil, mas nos dias que correm é-lhes inato irem à procura no google. Nós íamos para a biblioteca e retirávamos um capítulo daqui e outro dali porque não havia trabalhos específicos sobre o que procurávamos. Eles já os têm prontinhos, para quê alterá-los?
ResponderEliminar(Tu sabes que eu sou o pai chato que os convence a fazerem coisas pela cabecinha deles :) )
Ness, eu não critico o uso da internet, longe de mim, bolas! O que acontece é que eles esquecem-se de referir as fontes pesquisadas e copiadas. Daí a ideia do "plágio". E claro que sim, que podes discorrer sobre o mesmo tema, a partir de trabalhos na net...chama-se "parafrasear" :). E desde quando é que eles deixaram de dever chegar ao mesmo resultado já publicado, apenas com o esforço deles? :)
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