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A mostrar mensagens de agosto, 2013
Como espremer pontos negros?
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Esta é uma das questões que trouxe alguém aqui ao tasco. Sim, porque este blog, por muito velho que seja, ainda é um local com respostas a perguntas importantes e necessárias, quiçá úteis na manutenção da beleza humana. Eu, adepta confessa desta actividade, realizada em mim própria e noutra vítima queixosa, vou explicar o melhor que souber, após tantos anos a ganhar experiência na área. Mas não hoje. Um destes dias, ok?
3 destas foram alugadas por nós
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Andar de bicicleta na Holanda é um bocadinho diferente de fazê-lo por cá. Os biciclistas imperam. Eles e elas, novos, velhos, crianças, gordos, magros, white-collars, junkies, housewives, milfs (salvo seja) tudo bicicla, faça chuva, faça sol. As bicicletas são mais do que os fabricantes e até as há aos molhos depois de retiradas da água. Estas são algumas retiradas dos canais de Amsterdão. São iguais às de cá na medida que magoam as nádegas e a parte superior interior das coxas, algo de qual já tinha dado conta antes. São confortáveis de conduzir pois o tronco não reclina para a frente, como muitas das nossas. E são altas, muito altas. Vi-me à rasquinha para me sentar na minha e mantê-la direita. Como alguém meu conhecido diria, "Pseudo Maria, só te faltou um bocadinho assim para seres da altura deles." O país é plano, logo propício a longas distâncias sem abanarmos muito para a frente e para trás, como cá acontece, quando queremos subir uma encosta ou uma rua. Go...
Um souvenir para o Ness
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Malandro! Andaste este tempo todo a esconder-nos essa tua faceta! Com que então empresário hein? E não dizias nada à gente. Logo nós, leitores e especialmente leitoras interessadas na moda francesa. Não quererás dar-nos a morada, não? A ver se lá encontramos uns trapinhos ao nosso gosto e se nos vestimos com o mesmo bom gosto das madames!
Porquê Lyon?
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Porque, na véspera da partida de Huizen, olhámos para o mapa, medimos a olho a distância que queríamos percorrer em mais um dia grande de viagem, confirmámos no google.maps as alternativas de trajecto e dissemos "É aqui que vamos dormir amanhã". E lá procurámos no booking.com e no site da cadeia Accor (Ibis, Novotel, Mercure) hotéis ali à volta, dentro do que queríamos gastar. De Lyon guardo boas e más recordações. Primeiro as más, depois as boas. Ou se calhar tudo misturado, ao correr dos dedos no teclado. Foi neste hotel Ibis nos arredores de Lyon que tentei comer o tal bife tártaro nojento que me deu vómitos. Foi lá que ficámos pior alojados, num quarto supostamente para três (efectivamente tinha 2 camas) onde tínhamos que pedir "com licença" uns aos outros para nos movimentarmos. Foi lá que fomos recebidos na recepção por alguém que mal sabia arranhar Inglês - e isto é uma das coisas que critíco nos franceses - e que foi seco e antipático nas respostas...
Para desenjoar, mas pouco, que os relatos ainda não acabaram
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E agora Paris - a correr
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Para onde partimos bem cedo, de Versalhes, de autocarro e de metro. Eu, incompetente geográfica, aqui admito que seria incapaz de fazer o que fiz se não tivesse a companhia do MQT a orientar-nos e a dar-nos a direcção correcta do metro. Não que fosse difícil, mas o meu medo de enfrentar o desconhecido imperou, levando-me a confiar a 100% nas suas indicações, mesmo que por vezes também ele se sentisse algo perdido. Mas não tem nada que saber, só há que ler os nomes das paragens, entrar e descer a escadaria correcta e virar à esquerda quando tivermos que virar à esquerda. E à direita, quando for o caso. Nunca andei tanto de metro como nesse dia parisiense. E tive medo. Medo de encontrar certos indivíduos à noite, no metro, pois lembrava-me de todos os filmes e livros que retratam episódios passados debaixo da superfície. Da Torre Eiffel, com uma paisagem citadina a perder de vista dos telhados parisienses, ao Trocadero e ao Arco do Triunfo, passeando e almoçando nos Campos Elís...
Imperdoável
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Estão a ver a bandeira no topo, do lado direito? Sabem qual é, não sabem? Aquela que aparece a esvoaçar em muitos edifícios da cidade, nos telhados e nas varandas? Pois eu não sabia e só no dia seguinte à visita a Amsterdão é que fiz batota e googlei . Senti-me tão burra por ter deixado escapar esse pormenor aquando das pesquisas pré-viagem!
Bife tártaro - só porque não sabia o que era.
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Foi a coisinha mais asquerosa e nojenta que alguma vez provei e comi. E estava preparado com aquelas ervas e condimentos que supostamente dão um saborzinho do outro mundo à carne! Tá bem, abelha! Quando vejo o meu pedido a chegar à mesa, começo logo a torcer o nariz, perante aquele monte de carne vermelha. Quando ponho a primeira garfada à boca, digo "Oh porra que isto está frio!". Quando as papilas gustativas se apercebem do que está a ser ingerido, só me lembrei dos animaizinhos de que ouvimos falar, que são comidos por outras civilizações. Aquilo parecia um bocado de carne vermelha picada que vamos pedir ao talho para fazer bolonhesa. Intragável! Tão horrível que, depois de me esforçar a comer 3 ou 4 garfadas de minhocas onduladas, deu-me vómitos de tal maneira que tive que sair da mesa e chamar o gregório na casa de banho mais próxima. Um nojo autêntico! Não há prova fotográfica do dito cujo, pois é para esquecer mesmo. Foi parte do jantar no dia dos meus 41 anos. Ma...
Da Holanda, dos holandeses e da paisagem
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Soube-me a pouco, nitidamente a pouco, para quem tinha feito uma lista de oito cidades holandesas a visitar. Nos quatro dias que lá estivemos, pernoitámos cinco vezes no mesmo sítio e visitámos três cidades das listadas: Amsterdão, Roterdão e Alkmaar. Por visitar, entenda-se sair do carro e andar a pé, a observar os detalhes, as pessoas, as portas, as placas, os cantos, sentir os cheiros, ver as cores, sentir a chuva miudinha de curta duração a humidificar o cabelo. Ainda que Roterdão tenha sido só de passagem, para que o Dirk pagasse um copo à malta no Hotel New York , deu para verificar as diferenças arquitectónicas entre as duas grandes cidades, sendo que Roterdão é muito mais moderna, futurista e sem grandes complicações de trânsito, ao contrário de Amsterdão. Este barco é um dos pormenores decorativos do bar do Hotel, cuja entrada, caso escolhessemos o Hotel para o fazer, obrigava-nos a ir por uma porta giratória de madeira, pesadíssima, a condizer com o ambiente anos 30/40 do s...
Se eu não soubesse, até diria que era engenheiro
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À conta desta pequena ponte, que é só a mais alta na Europa, viajámos mais cerca de hora e meia e mais cerca de 200 kms do que o percurso no google.maps nos indicava para chegar ao destino seguinte, Andorra-a-Velha. Isto tudo porque alguém andou desde o início das férias a falar dela, da ponte, e de como gostaria de nela passar e patatipatatá e depois de tantas indecisões, e de cálculos de combustível e de horas a mais aqui e menos acolá, e de tanto me irritar com o dilema "passamos ou não passamos?", o MQT lá se decidiu a fazer-se a vontade. Foi na estação de serviço adjacente que vi umas sanitas à antiga, mas modernas, ou seja, um buraco no chão, com azulejo em redor. Eu e a fila feminina preferimos usar a toilette para as pessoas deficientes, apesar de as outras 4 casas de banho estarem livres de pessoas. Esquisitas, eu sei...
Salmão fumado, vinho branco e pepino
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O que menciono no título são apenas três das imensas iguarias que o hotel, na Holanda, servia ao pequeno-almoço. Digamos que esta refeição, a custar uma pequena fortuna por cabeça, nada tinha de frugal. E que os holandeses que por lá andavam, altos, largos de ombros, espadaúdos, não se tratavam nada mal. E elas não lhes ficavam nada atrás. Mas que faziam umas misturas estranhas, faziam: desde terem um prato com salada (pepino e tomate) acompanhado por sumo ou leite até salada de fruta encharcada em molhos variados, dos quais iogurte era só um deles! Já o petiz enfardou ovos mexidos, todos os dias, até eu dizer "chega"! Não me atrevo a mencionar o que mais ele e nós comemos na primeira refeição do dia. Porque apanhámos a época das mosselen , que petiscámos após serem confecionadas de duas maneiras distintas, amanhã, o repasto familiar iniciar-se-á com uma entrada similar ao apresentado em cima. Não sendo a primeira vez que este petisco é servido nesta casa, haverá, por ...
Um brinquedito, era o que era
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Não consigo perceber. Tinha que ler sobre história de França, Absolutismo, século XVII e sobre a personalidade de Luis XIV para perceber porquê. Enquanto por lá andávamos, eu procurava palavras para descrever o que via mas "megalomania", "megalómano" e "megalomaníaco" pareciam-me claramente insuficientes perante a grandeza e o esplendor da decoração, perante o engenho necessário para mandar construir jardins e bosques geometricamente dispostos ao milímetro, com as centenas de estátuas que por lá abundam. Um dia inteiro a passear pelo interior do palácio, pelos jardins, pela humilde casinha da rainha, a ver dezenas de quadros gigantescos, a olhar para os tectos, a sentir-me estupefacta e maravilhada perante os doirados, os rosas, as talhas, os longos e largos corredores, a sentir-me pequenina numa pequena área de quilómetros num mundo do passado, a imaginar mulheres e homens com vestes estranhíssimas, perucas peculiares, passeando languidamente pel...
O post por que eu tanto ansiava - vai ser longo ou dividido, ainda não sei
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Não querendo ser agoirenta, acho que agora já posso morrer. É uma maneira muito mórbida de começar um texto sobre umas férias fantásticas, mas a verdade é que passei anos a dizer que não haveria de morrer sem ir à Holanda. E agora que já lá estive, sinto que terminei mais uma pequenina etapa do meu percurso de vida. Mas vamos ao que (me) interessa narrar: As férias propriamente ditas começaram com uma sessão de 20 minutos de fish pedicure , durante a qual os meus pés e tornozelos foram literalmente petiscados, debicados e mordidos por dezenas de peixinhos mais pequenos do que a unha do meu dedo mindinho. Não sendo absolutamente fantástico, deixou-me os pés levezinhos. Além das cócegas nos pés, senti pequenas picadelas dos bichos, que certamente se deleitaram com as peles secas nos calcanhares e o cheirinho ao chulé. Isto foi na véspera de me ter levantado às 4 da manhã duma terça-feira de férias. Quem é que no seu perfeito juízo sai de casa às 5:15 da madrugada para fazer cerca...
Também estive na Xixerella
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Perto de La Massana, rodeada de várias matizes de verde e muita rocha. Pedregulhos capazes de destruir vilarejos enquanto o diabo esfrega um olho. Os muitos parques de campismo existentes na zona, com muita sombra e relva, com muitos campistas, eram bonitos. Mas se tivéssemos optado por ficar num deles, acho que não acharia muita piada à chuva torrencial que se abateu por Andorra nos 2 finais de tarde que por lá andámos.
Então, Pseudo, o que ouviste tu durante as férias?
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Então, Pseudo, onde estiveste no teu dia de anos?
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Casa de ferreiro, espeto de pau
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"Manel, abre o rego!" Sou do distrito de Aveiro há 40 anos e só hoje, pela primeira vez, andei num moliceiro, Ria abaixo, Ria acima, enquanto apreciava e sorria com o que lia nos outros moliceiros que se cruzavam com o nosso. Muito bem acompanhados, entre outros, por uma família com um bisavô que cantava ópera para adormecer o bisneto. Muita paródia com alguma história do bacalhau e do sal à mistura .