Tiques - III
Quando estou embrenhada numa tarefa que me agrada, alheada de quem está perto, ponho a língua de fora, de lado. Não me dava conta de que fazia isto até alguém me perguntar porque é que o fazia.
Incongruências da vida
Enquanto aluna num colégio religioso, até ao 9ºano, lembro-me de, durante as aulas de Moral supostamente passadas a ver filmes, eu e as minhas colegas passarmos o tempo a comer batatas fritas, pipocas e outras porcarias do género. Quando passei para a escola pública, chegava atrasada às aulas de Inglês do 11ºano, dadas ao último tempo da tarde, com um pastel bem escondidinho, (alternava as bolas de berlim com creme com os mil folhas), com que me deliciava quando o professor escrevia no quadro. Era impossível ele não reparar em mim e nos outros que faziam o mesmo. Nem por isso tirei más notas. Também não era excelente. Mas aquele pastel sabia-me bem melhor do que estar a ouvir algo que na altura não interessava nem ao menino jesus. Hoje estou do outro lado da barricada e apanhei um fulaninho a passar batatas fritas ao colega do lado. Pensei com os meus botões:"Onde é que eu já vi este filme?" A diferença é que estes dois tentaram fazê-lo antes das 10 da manhã. Haja estômago!
Eu estou sempre a mexer a perna debaixo da mesa. Ainda ontem uma colega na hora de almoço me perguntou porque fazia aquilo e tal como tu fiquei admirada com a pergunta.
ResponderEliminarEstou assustado. Eu também ponho a língua de fora e não paro de mexer a perna. E faço sons com a boca e às vezes parece que o meu dedo mindinho tem vida própria. Que eu saiba é só isto...
ResponderEliminarMaria, eu tenho outro tique que me dá cabo das blusas. Depois descrevo. :)
ResponderEliminarRoque, as duas coincidências assustam-te? O que é que fazes com o dedo mindinho?
Não faço... ele faz sozinho :)
ResponderEliminarTá sempre a bater na mesa, como se tivesse a ouvir Napalm 24 sobre 24 horas.