Quando me mudei para o Porto apaixonei-me pelo "puta que pariu",mas depois comecei a achar excessivo o uso de tanta palavra rude. Agora, quando quero ser agressivo faço uma pausa no final da frase e remato em tom de foda-se... "é que é uma merda impressionante". Eu sei... sou um menino.
Eu adapto a linguagem ao local e à audiência, como todos nós, certamente. Em casa tenho que usar o "bolas" ou o mais inocente "caraças". Claro que às vezes penso que estou sozinho e sai outra coisa que atinge ouvidos que não devia.
Quanto aos regionalismos, no Porto o uso do "filho da puta" pode ser carinhoso, já o "cabrão", carinhoso no sul, assume um tom geralmente ofensivo.
Pois também perfiro o porra ao foda-se, mas no meu caso deve ser porque sou alentejana. Por exemplo também digo mais vezes "filho de uma cabra" em vez de "filho da puta", ou então "raios ma partam esta merda", em vez de dizer "caralho, foda-se para isto".
Orquídea, admito que seja tão inocente quanto um foda-se redondo..hehehe...acho que depende das regiões. :)
Ana, ultimamente têm saído uns "fosca-se". Vai dar ao mesmo. :)
Roque, um menino com borbulhas na testa que pensa 3 vezes antes de articular um PQP! Fica-te bem :)
Ness, eu tb tenho cuidado e o mais-que-tudo também, mas de vez em qd somos como tu, descaímo-nos. Um destes dias eu disse "este gaijo não se cala" em plena aula. Admito, e admiti na altura, que não é linguagem que se tenha em tal contexto, mas o puto ficou terrivelmente ofendido. Como se os colegas não o tratassem pior...
Maria, cada pessoa diz aquilo que lhe sabe melhor na altura. Parece mal, mas sabe bem. :)
Enquanto aluna num colégio religioso, até ao 9ºano, lembro-me de, durante as aulas de Moral supostamente passadas a ver filmes, eu e as minhas colegas passarmos o tempo a comer batatas fritas, pipocas e outras porcarias do género. Quando passei para a escola pública, chegava atrasada às aulas de Inglês do 11ºano, dadas ao último tempo da tarde, com um pastel bem escondidinho, (alternava as bolas de berlim com creme com os mil folhas), com que me deliciava quando o professor escrevia no quadro. Era impossível ele não reparar em mim e nos outros que faziam o mesmo. Nem por isso tirei más notas. Também não era excelente. Mas aquele pastel sabia-me bem melhor do que estar a ouvir algo que na altura não interessava nem ao menino jesus. Hoje estou do outro lado da barricada e apanhei um fulaninho a passar batatas fritas ao colega do lado. Pensei com os meus botões:"Onde é que eu já vi este filme?" A diferença é que estes dois tentaram fazê-lo antes das 10 da manhã. Haja estômago!
É simples percepção (palavra da moda politicamente aceite e comummente usada por quem nos desgoverna) minha ou as máscaras para dormir estão por todo o lado, para eles, para elas, para animais e afins? Estarei mais sensível a certos assuntos (PPRs incluídos!) e objectos à medida que me experiencio na vida? Mais alguém partilha desta minha percepção ?
Nada como a preparação de terça à noite, a assistir a um jogo de andebol, para uma pessoa se sentir hipermotivada e com ganas de ganhar uma Final muito brevemente.
Eu confesso que também abuso dessa interjeição... mas costumo escrever "pôrra"... o acento circunflexo dá-lhe um ar mais "fôfo". :)
ResponderEliminarNão conto ir investigar a origem desta palavra... mas cheira-me que não é muito mais inocente que o "foda-se".
(LOL)
Eu já não consigo ser tão delicada quanto tu. No mínimo, e se ainda for a tempo, sai-me um "dassss" para disfarçar.
ResponderEliminarQuando me mudei para o Porto apaixonei-me pelo "puta que pariu",mas depois comecei a achar excessivo o uso de tanta palavra rude.
ResponderEliminarAgora, quando quero ser agressivo faço uma pausa no final da frase e remato em tom de foda-se... "é que é uma merda impressionante".
Eu sei... sou um menino.
Eu adapto a linguagem ao local e à audiência, como todos nós, certamente. Em casa tenho que usar o "bolas" ou o mais inocente "caraças". Claro que às vezes penso que estou sozinho e sai outra coisa que atinge ouvidos que não devia.
ResponderEliminarQuanto aos regionalismos, no Porto o uso do "filho da puta" pode ser carinhoso, já o "cabrão", carinhoso no sul, assume um tom geralmente ofensivo.
Pois também perfiro o porra ao foda-se, mas no meu caso deve ser porque sou alentejana.
ResponderEliminarPor exemplo também digo mais vezes "filho de uma cabra" em vez de "filho da puta", ou então "raios ma partam esta merda", em vez de dizer "caralho, foda-se para isto".
Orquídea, admito que seja tão inocente quanto um foda-se redondo..hehehe...acho que depende das regiões. :)
ResponderEliminarAna, ultimamente têm saído uns "fosca-se". Vai dar ao mesmo. :)
Roque, um menino com borbulhas na testa que pensa 3 vezes antes de articular um PQP! Fica-te bem :)
Ness, eu tb tenho cuidado e o mais-que-tudo também, mas de vez em qd somos como tu, descaímo-nos.
Um destes dias eu disse "este gaijo não se cala" em plena aula. Admito, e admiti na altura, que não é linguagem que se tenha em tal contexto, mas o puto ficou terrivelmente ofendido. Como se os colegas não o tratassem pior...
Maria, cada pessoa diz aquilo que lhe sabe melhor na altura. Parece mal, mas sabe bem. :)
Não há nada que alivie mais do que um "foda-se" que vem das entranhas.
ResponderEliminarSacrilégio!!! Nada, mesmo nada, pode substituir um "foda-se" em determinadas situações!
ResponderEliminarEu digo mesmo "Foda-se"
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