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A mostrar mensagens de abril, 2017

"Onde é que tu vais com essas calças brancas?"

Ao que a interlocutora respondeu: "Calças brancas em Janeiro é sinal de pouco dinheiro." Tudo isto ouvido quando me cruzei, hoje de manhã, por duas amigas / vizinhas / conhecidas uma da outra (uma passeava o cão, a outra laureava a pevíde). Concluí eu então que em Abril, há dinheiro a vir. Não rima, mas é uma perspectiva optimista e espero que se concretize no caso da pessoa que vestia calças brancas. A sabedoria popular é infindável e os provérbios que releio no actual livrinho de mesinha de cabeceira (ainda Saramago) fazem-me sorrir amiúde. E o livro também. Que cómico é!

Teoria infantil

Tenho para mim que certos líderes de certos países tradicionalmente antagonistas, quando eram catraios, não brincaram o suficiente com os seus brinquedos de rapazinhos e pretendem fazê-lo agora, numa fase da vida, deles e das nossas, em que supostamente já são homenzinhos grandes, mas sem qualquer bom senso. Isto está feio!

Saramago é um brincalhão

A esta hora está algures a espreitar-me enquanto leio sobre a sua morte que prega partidas aos mortais humanos, a quem escreve cartas de pré-aviso e por quem se apaixona. Impossível não me recordar da morte de Woody Allen, que também jogava às cartas, mas de maneira mais ingénua.

Isto está mau, mesmo mau

Em termos de socialização digital, eu deixo muito a desejar. Senão vejamos: preciso que me mandem mensagens via telelé para saber que recebi mensagens no facebook , a que raramente acedo, pois passam-se semanas sem eu lá ir. Agora mesmo, quando lá fui, verifiquei que tenho mensagens e pedidos de pessoas conhecidas e até de pessoas que eu não conheço, ou de quem não me lembro, mas que sabem o meu nome - desde o verão passado. Tenho mesmo que melhorar a minha existência digital, senão um destes dias deixo de existir .

Deu-me para isto...já passa

A gotejar suor com sorriso nos olhos Dentes a brilhar e braços ondulantes Segura no seu passo estugado Cabelos longos esvoaçantes Nem o vento a demovia Toda ela dizia: "sim, e depois...?"

Até já tenho medo, só de pensar no que poderá acontecer

Depois de passarmos férias de verão a três durante os últimos quatro anos, por motivos que não me apetece aqui expôr, voltaremos este ano ao que tinha sido hábito durante oito ou nove anos anteriores ao quadriénio: férias a sete, quiçá a onze. Não sei se já não me arrependi de nos ter dado novamente esta hipótese.

E vocês, ainda se lembram?

Daquela bebedeira de caixão à cova, que vos envergonhou na altura e continua a envergonhar-vos, apesar de já conseguirem falar do momento com bastante distanciamento, temporal e não só? Possivelmente com algum filtro na memória, também... Surgiu esta lembrança quando a minha amiga afirmou peremptoriamente que a filha dela, menor de idade, bebe bebidas alcoólicas com demasiada frequência, juntamente com @s amig@s, a maior parte também menor de idade. E não ingerem cerveja, mas sim shots ou algo mais forte que lhes bata ainda mais depressa e os faça sentirem-se completamente a-normais. Questiono-me quando é que será a primeira do nosso jovem e em que circunstâncias.

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Enquanto leio, tenho a sensação de ser observadora invisível do dia-a-dia, do minuto-a-minuto, do pensamento-a-pensamento, daquelas pessoas que o autor parece conhecer tão bem. Parágrafos longuíssimos, maiores do que as composições que eu fazia na escola, numa letra pequena q.b. que me obriga a lê-la com os óculos postos. E ainda faltam pouco mais do que 100 páginas. Não prevejo o fim tão cedo.

E quando te convidam para um café...

... e tu, sem hesitar, dizes logo que sim, pois passa-te pela cabeça o pensamento (não-tão) absurdo de que poderá ser a última vez que estarás com essa pessoa. Isto chama-se o quê, afinal?

Notas

Imagem
Este fim-de-semana estive com notas de 50 e 100 dólares na mão. Ou seja, toquei literalmente nos falecidos Presidentes Abraham Lincoln e Ulysses Grant. Ainda tentámos fotocopiá-las, mas a máquina amuou e disse-nos que os originais tinham direitos de autor. Pronto, tá bem. Tirámos fotos ...                                                             O que é que, nos Estados Unidos, se consegue comprar com 50 e 100 dólares, leitor@s?

Pergunto-me

...se o Senhor Paul Auster, com a idade que tem, não tem mais nada que fazer do que escrever livros com 870 páginas. E o Senhor Jo Nesbø também deveria fazer mais pausas antes de a minha carteira ficar mais vazia. Isto tudo porque alguém cá de casa se recusou a ver e a ouvir um certo jogo em que ficou tudo na mesma, como a lesma, e desculpou-se com uma ida à Bertrand mais próxima. Precisamente naquele período de quase duas horas após o jantar. Que nervos!