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A mostrar mensagens de abril, 2011

Hoje é só mesmo isto: tarde e a más horas. Amanhã conto o resto

Ir ao IKEA cansa a mente.

Da insatisfação capilar

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Esta não sou eu. Mas bem que podia ser eu neste momento. A foto serve apenas para ilustrar o quão  eu gosto de contrariar a minha natureza capilar. Tenho cabelos compridos naturalmente ondulados, algo encaracolados nas pontas, a ponto de formarem cachos por onde se pode enfiar à vontade o dedo indicador. É frequente fazerem-me isso cá em casa, aliás. Uma vez por mês pinto os cabelos de preto, para disfarçar as brancas que teimam em aparecer em quantidade crescente, directamente proporcional à passagem do tempo. Uma vez por mês peço para esticarem os meus caracóis. O novo "look" dura 3 ou 4 dias,  com pena minha. Não consigo ser cabeleireira de mim própria. Gosto da mudança mensal, gostam da minha mudança mensal. Faz-me bem.

Dos queques lisboetas ou do meu preconceito possivelmente provinciano

Há pouco tempo apelidei dois bloggers que eu acompanho diariamente e vice-versa de "queques lisboetas". Um estranhou, outro questionou. Nunca vi essas duas pessoas e provavelmente nunca as conhecerei. Mas, impulsivamente, chamei-as de tal quando ambos admitiram não saber localizar a minha santa terrinha, as minhas origens. O que entretanto levou a que eu reflectisse porque é que eu tenho esta opinião dos lisboetas. Opinião que não passa disso: duma generalização baseada em dois familiares residentes em Lisboa, em três pessoas que escrevem blogues e em comentários pouco abonatórios acerca de lisboetas emitidos por não-lisboetas. E porque é que eu acho que são queques? Tal como eu não conhecia Forjães, também muitos lisboetas pensam que não há mais terrinhas além de Lisboa e aquelas por onde passam a caminho do Algarve. Muitos lisboetas não conhecem o verdadeiro sabor duma couve portuguesa acabadinha de apanhar. Não sabem o que é um verdadeiro arroz de malandro, com sangue...

Babei-me toda ao olhar para isto

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A minha primeira vez! Estou tão emocionada!

Sábado vou ao IKEA pela primeira vez! Sábado vou ao IKEA pela primeira vez! Sábado vou ao IKEA pela primeira vez! Sábado vou ao IKEA pela primeira vez! Sábado vou ao IKEA pela primeira vez! Sábado vou ao IKEA pela primeira vez! Sábado vou ao IKEA pela primeira vez! Sábado vou ao IKEA pela primeira vez! Sábado vou ao IKEA pela primeira vez! Sábado vou ao IKEA pela primeira vez!

E a vida volta ao normal

E é bom voltar à rotina. Daqui a uns tempos, ansiarei por voltar à anormalidade destes dias rápidos. E daqui a pouco, ala que faz tarde, a 140 km/ hora, de regresso a casa. A ver se a tartaruga sobreviveu a tanta falta de atenção.

Para quê?

São 5:48 da manhã, acordei por volta das 5, já comi papas Nestum, já fiz a minha habitual ronda pelos blogues, já ouvi os pássaros a chilrear (onde é que eles pousarão, se eu vivo num 9ºandar?), e agora vou voltar para donde saí, sabendo que daqui a 2 ou 3 horitas tenho que fazer o mesmo, com excepção das papas, senão as calças não me servem logo à noite.

Anti-poema

Eu gostava de gostar de poesia Daquela poesia que nos faz sonhar Amar, delirar, reflectir, interpretar As palavras ditas e as não ditas Mas eu não gosto de poesia Nunca gostei de ler e analisar versos Estrofes, rimas emparelhadas e truncadas Gostava de saber ler Rymbaud, Byron e Goethe Talvez até Camões, Pessoa e Neruda Gostava de me sentir enlevada por estes E as suas hipérboles de amor P or metáforas obscuras e fantasiosas Pelas sinestesias das borboletas silenciosas Que sobrevoam campos alentejanos A verdejarem ao calor dum sol ainda tímido Mas não gosto de poesia Não consigo ler quadras sem bocejar E com isto me vou embora Ler a minha prosa vagarosa Que me faz querer conhecer mundos Árabes e japoneses e até portugueses.

Ai que medo!

Aproximam-se dias turbulentos a nível familiar e social. Em 4 dias, vou andar para cima e para baixo 3 vezes, geograficamente limitada entre Braga e esta santa terrinha. Vou testar a minha capacidade de "receber" fora de casa, coisa que pouco me agrada quando é por obrigação. Vou ver pessoas que já não vejo há meses, familiares, com quem sinto que os laços estão lentamente a desaparecer. Vou vestir-me "à executiva" e andar de saltos altíssimos, coisa que raramente faço. Vou ansiar, vou ficar nervosa, vou sorrir e lacrimejar. E a minha avó vai deixar de ter um bisneto herege.

¿ouıd o ɹǝzɐɟ sopoʇ soɯɐʌ

˙ɹɐʇuǝɯıɹǝdxǝ ǝnb oɯsǝɯ ɐɥuıʇ nǝ 'ɐɔuɐıɹɔ ɹǝnblɐnb oɯoɔ ˙ɐɹıƃ ɐsıoɔ ɐɯn ǝɯ-noɹʇsoɯ ǝɯnʇsoɔ op ǝʇuoɟ ɐ

Alguém acredita

...que eu nunca fui ao IKEA? Se houver mais como eu, que se acusem, por favor!

Macacadas à americana

E ela não é, se calhar? Ele há com cada uma. Esta deve ser daquelas que acredita que veio da costela de alguém. Santa ignorância! Ó gajo, acho que está novamente na hora de re-editares a tua "Burrblía", ou lá como se escreve!

The Grass Is Always Greener On The Other Side

Eu sou uma eterna insatisfeita com muitos aspectos da minha vida, passada e presente. Também reconheço que sou uma eterna comodista que, por me sentir relativamente confortável com a vida que tenho, se sente feliz a maior parte do tempo. Olho para as outras pessoas e as vidas delas e se por vezes me sinto privilegiada, em comparação, muitas vezes também as invejo. Eu sei, é um sentimento feio, mas sinto-o (passe a redundância). Suponho e espero que o sentimento de felicidade dure mais tempo à medida que a idade avança e eu consiga apreciar o manancial de pequenas coisas boas que caracterizam a minha vida. Engraçado, esta reflexão recordou-me algo que escrevi há uns anitos e que era a lista dos meus  "Gosto de...".   e "Gosto de... parte 2." A ver se muita coisa mudou...

Fonte: "mama" habitual

  "Finnish cows must be milked in Finland and we shouldn't send their milk for charity outside the borders of this country." Apesar do aparente egoísmo, não os podemos criticar tendo em conta a quantidade de leite que o nosso país desbaratou nas últimas décadas.

A passarinha, o mariquinhas intelectual e o bon vivant pai de família

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Promete mais do que de facto dá. Valeu pelo colorido, pela boa disposição, pela súbita vontade que me deu de visitar o Rio de Janeiro e pela fórmula que resulta sempre: a aventureira destemida a render-se aos encantos duma distraída fofinha "arara da mamã".

Da vagina como meio de envenenamento

Sabia dos muitos usos que a dita cuja pode ter, mas este é o mais original, quanto a mim. Só me questiono: se era tóxico para ele, não o seria para ela antes? (A fonte do disparate é a mesma de sempre, que eu não quero ficar com créditos alheios :P)

Excelente questão

Porque é que cantar no duche é um acto universal?

Um Conto (que estava) perdido

“Mas que raio?” – pensou ela. O que é que elas queriam agora, a meio da noite? Tantas portas a bater, tantos ferrolhos a correr para trás e para a frente, tantos sons metálicos quase ininterruptos…seria mais uma revista às celas? Esta semana já tinham passado por duas destas, sempre a horas indecentes da madrugada. Mesmo quem está por detrás de grades ainda tem direito a descanso, não? Já se tinha habituado ao ram-ram diário da casa , mas nunca o conseguiria em relação a estas visitas inesperadas a meio da noite. Quando aconteciam, remetiam-na quase sempre para a noite fatídica em que acidentalmente assassinou o companheiro da sua vida e o seu único homem até à data. Na cama, sozinha, ao contrário do que era hábito entre o casal, e já com um olho lá e outro cá, começou a ouvir passos tímidos na neve que abundava lá fora. A casa estava relativamente isolada do resto da vila, mas sabia que se houvesse algum contratempo, podia sempre contactar o merceeiro, o Sr. Joaquim, que pouco dormia...

Museu do Pénis - para os machos exibicionistas tímidos

Tens o 9ºano de escolaridade? Sentes que o teu futuro está negro? Gostarias de ser admirado por muitos e especialmente por muitas? Talvez mesmo reconhecido a nível mundial? E que tal aproveitar este momento de crise e singrar por essa Europa fora? Conhecer países nórdicos, como a Islândia? Re-descobrires-te a ti próprio nesta jornada que é a vida? E enquanto o fazes, que tal considerares a hipótese de doar orgãos? Porque não seres altruísta uma vez na vida e proporcionar mais prazer aos outros do que a ti próprio? Porque não pôr essa timidez para trás das costas e finalmente revelar aquilo que és, o teu lado mais exibicionista, para que o mundo inteiro possa apreciar a tua beleza? (Há um senão...)

Finalmente!

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Estou de "interrupção"!

Punham ou não punham a boca no trombone?

Situação 1: À porta do prédio, uma senhora descarrega sacos de compras desde o carro que está estacionado perto. Ela apercebe-se de 2 homens, um dentro de um carro, outro no passeio, que a olham enquanto ela faz o que tem a fazer. Quando abre a porta de entrada do prédio, repara que tem dois botões da blusa abertos, que deixam à vista parte das suas protuberâncias femininas. Se fossem um dos homens, avisavam ou continuavam a pasmar? Situação 2: Uma senhora regressa a casa pelo seu percurso habitual, a pé. Passa por um transeunte em mangas de camisa e calças de ganga. Ela repara que, da braguilha do homem, há um bocado de tecido azul bebé que destoa do azul das calças de ganga. Se fossem essa senhora, avisavam o transeunte ou continuavam a andar? Situação 3: Uma senhora e o seu filho andam e conversam animadamente pelo passeio, de regresso a casa. Passa por eles um rapaz que aparenta ser da mesma idade do filho, vestido com calças de ganga que têm o fecho aberto e o botão apa...

Corpinho de verão versus corpinho de inverno

O meu parece-me igual durante as 2 estações e, como já afirmei, é assim que gosto dele. Não sou de fazer sacrifícios alimentares, a não ser que este consista em conduzir mais de 300 km para ir comer uma Posta à Mirandesa, à "Gabriela", em Sendim (Miranda do Douro). Não seria a primeira vez... Noto que... sim, a idade pesa, a pele alarga, mas não o suficiente para me deixar obcecada e tresloucada com dietas milagrosas. Admiro quem faz exercício regularmente, com vontade, por gosto. Eu gostava de ser assim, de sentir essa vontade louca de sair porta fora e dar umas corridinhas ali ao Continente e voltar. Mas não consigo, não me apetece, não preciso. E sou muito casmurra! Vai daí, irei para a praia com o mesmo corpinho de verão e de inverno do ano passado. E quem não gostar, que não olhe! Há "lá" muito por onde olhar. E pronto, hoje deve ser só isto...

Tou derreada

Hoje já me perguntaram quantos quilómetros é que corri. Ora, se me conhecessem verdadeiramente, nem se tinham atrevido a colocar tal questão, pois já saberiam que eu detesto correr, sempre detestei correr e detestarei até ao final dos meus dias. E porquê? Por uma razão muito simples - abana tudo, mas tudo mesmo: mamas, bochechas da cara, bochechas do rabo, pneus ganhos à custa de ser uma "boa boca". E eu detesto sentir-me desconfortável, até porque gosto bastante deste corpinho, apesar de cuidar muito mal dele. Hei-de pagá-las um dia, mas ainda não será hoje. Adiante... Hoje marchei, marchei cerca de hora e meia. Para quem não está habituada a fazer a ponta dum corno, marchar debaixo deste sol e calor, acompanhada pelos gritos de miúdos excitados, divertidos e empenhados no andamento, ao som de bombos, foi dose. Mas divertido! Até o trânsito parou para deixar passar a malta....lindo!

Não há dedicatória, porque, como eu esperava, dos poucos que ainda me lêem, ninguém percebeu patavina do que eu quis dizer.

Assim sendo, a promessa feita anualmente - e até agora nunca cumprida - é a de passar as tardes necessárias a agrupar e colar fotografias do meu rebento nos álbuns tradicionais. Temo-las aos montes, ainda dentro dos envelopes, espalhados por gavetas, armários, escritório, casa do Pai, casa da Sogra e sabe-se lá mais onde. Vai dar trabalho, mas muito mais gozo, quando finalmente pusermos mãos à obra e admirarmos a evolução da nossa "cria". Somos uns pais desnaturados por uma outra razão: nesta casa não há uma única fotografia emoldurada de ninguém em lado nenhum. As paredes que não têm quadros - e são muitas - continuam brancas, mas já com algumas rachadelas, a precisar de retoque e pintura. Após muita resistência à fotografia digital, o mais-que-tudo lá pôs de lado a Canon que eu lhe tinha oferecido há 16 anos, e rendeu-se a uma Canon digital que o acompanha nos momentos mais...prementes da nossa vida. E essas sim, essas fotografias estão todas organizadas e são uma precios...

Prometo

...uma dedicatória a quem adivinhar o que, desde 2002, tenho prometido anualmente a mim mesma que faria - mas que até hoje nunca fiz - de modo a que todos nós nos pudéssemos recordar melhor dos anos seguintes.

Hoje virei-me para isto

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Como alguém já hoje referiu, isto está pior do que se pensava!

Desabafo profissional

Eu gostaria tanto, mas tanto, mas tanto de trabalhar com mais homens e menos mulheres! Pelas amostras dos grupos por onde tenho passado, eles, aves raras, conseguem ser tão sintéticos a dizer o mesmo que quatro mulheres a dizerem o mesmo por palavras diferentes. Quem me dera que "a" chefe fosse "o" chefe. E quarta-feira, à mesma hora (18:30) há mais do mesmo, ainda com mais mulheres e apenas mais um homem, três no total. Haja paciência!

Não gosto, não gosto e não gosto!

Não acho piada nenhuma ao " facebook" e acredito que haja milhões como eu. E sim, tenho conta, senão não diria que não gosto. E por falar nisso, ó gajo , ainda a propósito de "WTF" e "LOL" já serem consideradas palavras na verdadeira acepção do termo: vai uma aposta que um destes dias "facebook" fará parte dos dicionários de língua portuguesa?

Eu e a missa

A minha mãe dizia que o facto de eu ter deixado de ir à missa teve a ver com o início do namoro com o homem que é actualmente meu marido. A verdade é que já muitos anos antes dessa sexta-feira acontecer, a vontade de lá ir era pouca e só o fazia para a minha mãe e a minha avó não me chatearem. Quando entrei na faculdade, deixei mesmo de ir, à conta de noites supostamente mal dormidas a estudar e que recuperava durante o fim-de-semana. Aquele ritual dominical, que envolvia dezenas de "locais" bem vistos e bem vestidos, começou a parecer-me tão falso, tão hipócrita e tão somente uma ocasião que, quando acabava, pouco mais servia para comentar a indumentária deste e daquela e pôr a conversa em dia com as pessoas que tínhamos visto na semana anterior. Aliás, cheguei muitas vezes a ficar à porta da igreja a namoriscar, entrando apenas na parte final - só para poder dizer que, de facto, tinha estado na missa. Casei-me nessa mesma igreja, também (mas não só) pelo motivo acima menci...

Hoje fui novamente à missa

E logo regresso para contar como tem sido esta experiência.